Governo confirma proposta de aumento do salário mínimo para 665 euros 

O Governo acaba de propor aos parceiros sociais um aumento de 30 euros no Salário Mínimo Nacional, a partir de 1 de janeiro. A proposta dos 665 euros foi apresentada esta quarta-feira pelo executivo na reunião do Conselho Permanente da Concertação Social, onde participa o primeiro-ministro António Costa e a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho.

No encontro com as centrais sindicais e com as confederações patronais, o Governo foi além da proposta inicial que rondava um aumento dos atuais 635 euros para os 660 euros.

Serão assim mais cinco euros do que inicialmente estava previsto, indo ao encontro do que há umas semanas a própria ministra Ana Mendes Godinho tinha admitido.

A subida em 30 euros traduz-se num aumento em 4,7%, abaixo do impulso de 5,8% dado em 2020 na retribuição mínima. Vai exigir, até 2023, um esforço maior por parte das empresas para alcançar a meta do governo de ter o salário mínimo nos 750 euros no fim da atual legislatura. Em dois anos, o salário mínimo terá de aumentar 85 euros, exigindo crescimentos em torno dos 6% até ao alvo assumido.

Em meados de outubro, o primeiro-ministro referiu publicamente a possibilidade de um aumento do salário mínimo nacional de 23,75 euros, o correspondente à média dos aumentos dos últimos cinco anos, o que fixaria esta remuneração nos 658,75 euros.

Atualmente, o SMN é de 635 euros, mas o Governo mantém a meta de chegar ao fim da legislatura com um salário mínimo de 750 euros, resta saber como como irá alcançar esse valor até 2023, já que obriga a um aumento acima das subidas dos últimos dois anos.

A UGT defende um aumento de 35 euros e a CGTP reivindica uma subida para 850 euros a curto prazo.

c/ Renascença e Dinheiro Vivo

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