Grande Prémio de Literatura de Viagens Maria Ondina Braga 2025 entregue a Afonso Cruz 

O Município de Braga entregou esta sexta-feira o Grande Prémio de Literatura de Viagens Maria Ondina Braga a Afonso Cruz. O escritor foi escolhido de forma unânime pelo júri, composto por Fernando Batista, Guilherme d’Oliveira Martins e Isabel Cristina Mateus como o vencedor da 8ª edição pelo livro ‘O que a Chama Iluminou’.

A obra parte uma viagem atribulada no Chile para refletir sobre a existência humana, “o fim nas suas múltiplas vertentes, individual, coletivo e a possibilidade de extinção”, explicou o autor. Afonso Cruz recordou que o deserto do Atacama foi “um território que o levou a refletir” sobre os dramas humanos que alimentam a esperança.

O prémio, atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores (APE) com o patrocínio da Câmara Municipal de Braga, tem um valor monetário de 12.500 euros e foi atribuído pela segunda vez a Afonso Cruz (já o tinha sido em 2019, com a obra ‘Jalan Jalan’).

Afonso Cruz ressaltou que receber este reconhecimento em Braga tem um significado especial, sendo que o livro também é um espetáculo e começou na cidade durante o Festival Utopia, com um desafio proposto pela organização da iniciativa.

Durante o momento, José Manuel Mendes, presidente da APE destacou a parceria com a autarquia bracarense com um prémio que se tornou uma referência.

Já o presidente da Câmara, Ricardo Rio, destaca a aposta na vertente cultural realizada pela autarquia para posicionar o concelho a nível nacional como um município que “valoriza a cultura, a literatura, a leitura e, particularmente, os autores, que são aqueles que são recompensados com cada um destes prémios”. “Julgo que isso acaba por criar uma estratégia consistente, que tem produzido resultados, impacto no território e, em particular, na população”, vinca.