Greve desta sexta-feira afeta Transportes Urbanos de Braga e escolas

A greve da função pública convocada pela Frente Comum para esta sexta-feira deverá provocar constrangimentos na cidade de Braga, sobretudo nos Transportes Urbanos. O objetivo é conseguir respostas do governo e sublinhar as reivindicações dos trabalhadores.


Na cidade de Braga, os transportes públicos, a paralisação deverá fazer sentir-se de forma particular na TUB, mas também nas escolas, de Baltazar Gonçalves, do STAL de Braga.

Os trabalhadores exigem aumentos salariais de 90 euros mensais “para todos os trabalhadores”. Reivindicam também o aumento do salário mínimo para os 850 euros. O subsídio de refeição, atualmente nos 4,77 euros “deve passar para 7,5 euros”, detalhou o sindicalista referindo ainda o descongelamento das progressões assim como a reposição de 25 dias de férias para todos os trabalhadores, assim como as 35 horas semanais.

A greve deverá sentir-se de forma particular nos Transportes Urbanos de Braga. Baltazar Gonçalves não prevê um grande impacto na Agere, mas antecipa uma grande adesão entre os motoristas dos Transportes Urbanos de Braga. Também nas escolas, o STAL antecipa “uma adesão em força”.

Greve da função pública começa na noite desta quinta-feira nos hospitais e na recolha de lixo

A greve da função pública, marcada para sexta-feira pela Frente Comum, começa já esta noite nos hospitais e nos serviços de recolha de lixo, onde os turnos se iniciam às 23:00 e às 22:00, respetivamente.

Segundo o líder da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, os efeitos da paralisação deverão ser mais visíveis nos serviços com atendimento ao público, como a saúde e a segurança social.

Como é habitual, a greve deverá levar ao encerramento de muitas escolas por todo o país, afirmou Sebastião Santana.

“Mas a greve vai ter impacto em muitos serviços que não têm visibilidade”, disse, dando o exemplo dos guardas prisionais.

O sindicalista lembrou que esta é uma greve de todos os trabalhadores da Administração Pública porque tem a ver com a falta de resposta do Governo à proposta reivindicativa comum que a estrutura sindical apresentou ao executivo socialista, e que inclui aumentos salariais, revisão de carreiras e do sistema de avaliação.

A Federação dos Sindicatos da Administração Pública (UGT) também tinha marcado uma greve para sexta-feira contra a desvalorização dos salários e carreiras da Administração Pública, mas desmarcou-a na semana passada, face ao cenário de dissolução da Assembleia da República, por entender que “a mobilização dos trabalhadores deve ser aproveitada para um momento mais adequado”, nomeadamente para a discussão do futuro Orçamento do Estado para 2022, caso não seja melhor do que aquele que foi chumbado.

c/Lusa

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Elsa Moura
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