Grupo de apoio a sobreviventes de AVC promove encontros no hospital de Guimarães

“Tem-se verificado um aumento do número de acidentes vasculares cerebrais em pessoas acima dos 40 anos, devido aos fatores de risco que a sociedade apresenta”. A informação é avançada por Ana Alves, representante do Grupo de Ajuda Mútua de Guimarães, extensão da associação Portugal AVC, realiza encontros para sobreviventes de acidentes vasculares cerebrais, na segunda quarta-feira de cada mês.
As sessões pretendem promover momentos de partilha de experiências, mas também esclarecer dúvidas. Ana Alves, explica que a maioria dos sobreviventes de AVC desconhece os impactos da doença no seu dia a dia. “Os sobreviventes têm pouca literacia em saúde, isto é, não reconhecem as limitações que apresentam ou que podem vir a sentir, como fadiga ou défices cognitivos”, aponta. A próxima conversa decorre esta quarta-feira, 12 de outubro, no Hospital Senhora da Oliveira. Todos os encontros são gratuitos, não necessitam de inscrição prévia e iniciam sempre às 14:30.
Segundo Ana Alves, embora a maioria dos sobreviventes que participa nos encontros tem entre 50 e 60 anos, é cada vez mais frequente a presença de jovens com “vinte e poucos anos” nas sessões, isto porque, “tem-se verificado um aumento do número de acidentes vasculares cerebrais em pessoas acima dos 40 anos, devido aos fatores de risco que a nossa sociedade apresenta”
Além de questões relacionadas com a saúde e o bem-estar dos doentes, os encontros visam informar sobre os direitos que estes têm e como podem reivindicá-los. “Tentamos sempre diversifacar regularmente os intervenientes, porque nenhum de nós sabe falar sobre tudo”, diz Ana Alves.
*Por Inês Batista
