Guerra na Ucrânia tira 2,8 biliões de dólares à economia mundial

As estimativas sobre a economia mundial voltam a ser revistas em baixa. Agora pela OCDE, que estima que o crescimento do PIB mundial fique 2,8 biliões de euros aquém do esperado antes da guerra na Ucrânia.

A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) divulgou nesta segunda-feira, 26 de setembro, novas previsões para o crescimento da economia mundial, sobretudo dos países do G20. E as conclusões não são otimistas: “o crescimento global deve continuar limitado na segunda metade de 2022, antes de abrandar ainda mais em 2023, para uma taxa de crescimento de apenas 2,2”, lê-se no relatório divulgado hoje.

A OCDE estima afora que a economia mundial cresça 3% este ano, travando para 2,2% em 2023, “muito abaixo do ritmo previsto antes da guerra”.

“A economia global está a pagar um preço elevado pela agressão militar não provocada, injustificável e ilegal da Rússia”, afirma a OCDE. A dimensão: 2,8 biliões de euros. “Há muitos custos da guerra da Rússia, mas isto demonstra o preço mundial da guerra em termos de produto”, acrescenta a organização mundial.

De acordo com a OCDE, o PIB mundial estagnou no segundo trimestre de 2022 e o produto diminuiu mesmo nas economias do G20. “A inflação permanece alta por mais tempo do que o antecipado. Em muitas economias, a inflação na primeira metade de 2022 foi a mais alta desde a década de 1980”, frisa.

“Com os indicadores a virarem para o pior, as previsões para a economia global escureceram”, lê-se no relatório.

Na China, as políticas zero relacionadas com a covid-19 põem o ritmo de crescimento da economia chinesa a cair para 3,2% este ano. Mas o ritmo pode recuperar em 2023, admite a OCDE.

Nos Estados Unidos, espera-se que o crescimento trave a fundo para 0,5% no próximo ano.

Zona Euro perto da estagnação em 2023


Na Zona Euro, a estimativa da OCDE é que o crescimento anual dos países da moeda única trave a fundo, para 0,25% em 2023. O cenário central põe a Zona Euro perto da estagnação, mas a organização frisa que há o risco de quebras no PIB de várias economias europeias durante os meses de inverno.

(Notícia em atualização)


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