Guimarães prolonga ajudas aos comerciantes. Apoio custa 219 mil euros aos cofres da autarquia
O Município de Guimarães vai prolongar as medidas de apoio no âmbito da covid-19 até 31 de dezembro de 2021. Uma ajuda que pretende minimizar o impacto negativo da crise pandémica na economia local. Segundo a vereadora com o pelouro dos Serviços Urbanos e Ambiente, Sofia Ferreira, as medidas terão um impacto em termos de perda de receita para a autarquia de, aproximadamente, 219 mil euros, sendo que 66 mil euros são relativos à atribuição de um subsídio às autarquias.
Está prevista a possibilidade dos comerciantes com rendas em atraso, localizados em espaços municipais, nomeadamente as lojas instaladas na Plataforma das Artes e da Criatividade, possam continuar a ser pagas até ao máximo de 18 prestações, sem juros nem penalizações, mediante requerimento dos interessados.
Também foi prolongada a isenção de taxas devidas pelos comerciantes e feirantes do Mercado Municipal e Feira Retalhista, aos comerciantes fixos dos Mercados de 2.ª Mão e Antiguidades, aos serviços de restauração ou bebidas com caráter não sedentário em espaço público e ainda a isenção de taxas pela instalação, na via pública, de carrocéis, pistas de automóveis e outros equipamentos análogos e circos.
A autarquia vimaranense atribuiu um subsídio, no total de 66 mil euros, para que as Juntas de Freguesias possam implementar a isenção a 100% das taxas aos comerciantes das Feiras de Caldelas, Pevidém e São Torcato.
À RUM, a vereadora avança que alguns estabelecimentos não reabriram portas devido à pandemia do novo coronavírus. Estes incentivos, aprovados na última reunião do executivo municipal, visam “estimular a manutenção da atividade comercial”, assim como “manter as condições para que os comerciantes possam ultrapassar este período difícil”.
Caso seja necessário será feita uma reavaliação para alargar o período em que irão vigorar as medidas. Tudo irá depender da evolução da pandemia no território.
