“Há gente disponível para ocupar o cargo de secretário-geral da CGTP”

De saída da CGTP no próximo mês de Fevereiro, Arménio Carlos não revela o nome de quem deverá suceder no cargo de secretário geral.

Esta terça-feira à noite, em entrevista ao programa da RUM Campus Verbal, o sindicalista confirmou que há pessoas disponíveis, mas sem revelar a identidade das mesmas. “A matéria ainda não foi discutida na comissão executiva nem no conselho nacional, mas vai ser e vamos ter soluções”, começou por responder. Questionado sobre se alguns elementos já se manifestaram disponíveis para assumir o cargo a 14 de Fevereiro, Arménio Carlos foi taxativo: “Felizmente há e vai dar continuidade ao projecto”.

Apesar da insistência, Arménio Carlos referiu apenas que a CGTP “ficará em boas mãos”. “Temos o cuidado de programar as coisas de forma a que quem está assegure a continuidade deste projecto”, acrescentou. Para sustentar a importância da intersindical, Arménio Carlos referiu que “a CGTP, ao contrário de outros, não foi constituída, nem pensada, nem construída, em gabinetes. Emergiu através da intersindical dos locais de trabalho”.

Nesta entrevista gravada nos estúdios da RUM, Arménio Carlos vincou ainda que não será candidato à liderança do PCP ou a qualquer outra estrutura.

A entrevista na integra já pode ser ouvida em podcast.