Abarracado em Braga pode acabar em 2026 através de parceria entre Cáritas e Bragahabit

As famílias de S. Gregório que há anos vivem em abarracado vão ser transferidas para casas modulares, que até 2026 serão instaladas num terreno adquirido pela autarquia ao Colégio de São Caetano. A possibilidade real de mudança começou a ser desenhada em 2021, quando a problemática foi apresentada pela Cáritas Arquidiocesana de Braga à empresa municipal Bragahabit. Perto de trinta das pessoas que vivem nestas circunstâncias são crianças acompanhadas pela Cáritas através do projeto B!Equal.
Esta semana na rubrica Bragahabit – 25 anos, 25 histórias, o destaque foi para a parceria daquela empresa municipal com a Cáritas Arquidiocesana de Braga que já abarca várias dimensões.
Eva Ferreira, coordenadora geral da Cáritas de Braga assume que se trata de “um grande projeto que prevê uma intervenção de raiz junto daquela comunidade”. Sira Lopes, do projeto B!Equal, da Cáritas, desenvolve um trabalho direto com aquela comunidade, de forma particular com as crianças (quase trinta). Segundo aquela coordenadora a ideia começou em 2021 aquando de uma reunião de consórcio em que foi apresentada a problemática da comunidade de S. Gregório, “a única que ainda vive em abarracado em Braga”.
“A Bragahabit automaticamente aceitou o desafio, criamos uma comissão, foi feita uma candidatura e elaborado um projeto que está a andar e, portanto, acreditamos que terá resultados em breve”, explica. Segue-se o trabalho com a comunidade pela qual a Cáritas “tem muito carinho”. “Queremos mesmo que tenha condições. Neste momento tem muitas crianças e temos que pensar no futuro daquelas crianças”, reitera.
Recorde-se que o município de Braga avançou este ano para a compra do terreno onde serão instaladas as dez casas modulares. O investimento ronda o milhão e trezentos mil euros e o apoio do 1º Direito será uma mais-valia para estas famílias que vivem sem condições mínimas.
