Hernâni Gerós assume caderno de encargos ´pesado` com foco na internacionalização

Hernâni Gerós é o novo vice-reitor para a Educação e Mobilidade Académica da Universidade do Minho. Perante uma sala composta por familiares, colegas e amigos, não escondeu o entusiasmo e motivação neste novo desafio que abraça no seio da instituição de ensino superior, apesar de encontrar um “comboio já em andamento” e perto do final do mandato, novembro de 2025.

Nas primeiras declarações como vice-reitor aos microfones da RUM diz-se “lisonjeado” com o convite que apesar de “não estar à espera chega num bom momento”.

Durante o próximo ano, terá pela frente um caderno de encargos pesado e complexo, nomeadamente, com a questão de continuidade, em que moldes, dos cursos da Aliança de Pós-Graduação financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência; aposta na internacionalização da instituição e incentivo a experiências no exterior para toda a comunidade UMinho; assim como a reflexão sobre a oferta educativa da UMinho nos seus três ciclos.

Para fazer face a estes dossiês, o professor da Escola de Ciências espera vir a contar com toda a comunidade, num contacto que se irá pautar, garante, pela proximidade. “O caderno de encargos é pesado, mas o trabalho em conjunto é o eixo para o sucesso”, afirma.

Com experiências internacionais nas universidades da Califórnia, Bordéus, Bolonha, entre outras, acredita que o conhecimento necessário e que poderá ser partilhado com técnicos, administrativos e de gestão, docentes, investigadores e alunos. Hernâni Gerós sublinha que no grupo de investigação em que está inserido, o Centro de Biologia Molecular e Ambiental, “mais de 50% dos artigos são de investigadores internacionais”.

O novo vice-reitor da UMinho prepara-se ainda para incluir as Microcredenciais no regulamento da instituição, dossiê fulcral no sentido da modernização da resposta da UMinho às novas exigências do ensino superior.

“O professor Hernâni Gerós é a melhor pessoa, no meu entendimento, melhor poderia ajudar a universidade neste momento”, Rui Vieira de Castro.


Em outubro deste ano, a pasta da Educação e Mobilidade Académica da Universidade do Minho foi assumida pelo reitor da instituição, devido à saída da professora Filomena Soares. Durante o “tempo de acumulação de funções”, o responsável máximo da UMinho procedeu a uma “reflexão sobre aqueles que deveriam ser os principais desafios para 2025”, assim como na pessoa que melhor poderia ajudar a universidade neste momento. Ora, o nome já é conhecido e irá assumir funções até novembro de 2025.

Rui Vieira de Castro alerta para a necessidade de existirem “ideias claras” sobre uma dimensão que considera “fundamental” e que terá de ser concretizada no próximo ano, esta está relacionada com os cursos não conferentes de grau na oferta educativa da UMinho, visto que o financiamento deste projeto chegará ao fim.

No que diz respeito à internacionalização, o responsável máximo da UMinho defende ser premente o “incremento de acesso a vários instrumentos na Europa passa assegurar mobilidade”, dentro da comunidade para que os recursos humanos e a própria instituição possam beneficiar de novos conhecimentos, processos e relações.

No próximo ano será apresentado um novo Plano Estratégico que, fruto das transformações a nível local, nacional e internacional, deve assentar num pensamento mais estruturado relativamente ao futuro da UMinho.

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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Sérgio Xavier
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