Holocausto lembrado através de testemunho de sobrevivente na BLCS

A história de Zina Kleinman Liebermann será o ponto alto da tertúlia que este sábado lembrará o Holocausto, no auditótio da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva (BLCS).
Zina Liebermann tem agora 97 anos e vive em Lisboa. A idade e a distância são impedimento para que seja ela própria a contar o que viveu. Por isso mesmo, a filha, Esther Kleinman Liebermann, e a neta, Joana Liebermann, darão voz às memórias de Zina. Este será, segundo Maria Peixoto, da BLCS, “o momento alto” do evento.
O objectivo é assinalar o “Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto”, celebrado a 27 de Janeiro.
“Portugal e o Holocausto” merecerá ainda as intervenções da historiadora Irene Pimentel, da escritora e jornalista Miriam Assor e da professora do Instituto de Ciências Sociais da UMinho, Rosa Cabecinhas.
O papel de Portugal face ao holocausto; a política portuguesa face aos refugiados vítimas de perseguição nazi; portugueses que corajosamente auxiliaram, por várias formas, os refugiados; vítimas portuguesas do regime nazi; o tratamento das perseguições e genocídio pela imprensa portuguesa da época; e memória coletiva do Holocausto nos dias de hoje serão alguns dos temas levados a debate.
A tertília tem início às 15h30 de sábado, na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva. A entrada é gratuita, mas os interessados em obter certificado de acção de curta duração deverão increver-se antecipadamente.
