Hosp. Braga preparado para responder a situação de catástrofe
O Hospital de Braga demonstrou estar preparado para responder a uma situação de catástrofe. Desta vez, trata-se de um exercício que não envolve o SARS-COV-2, mas sim, a queda de um helicóptero no heliporto do Hospital seguido do embate numa carrinha que transportava material radioativo.
Segundo o 2º Comandante Operacional Distrital da Proteção Civil de Braga, Rui Costa, estiveram envolvidas no simulacro duas viaturas com seis operacionais dos Bombeiros Voluntários de Braga, duas viaturas e oito homens dos Bombeiros Sapadores e quatro operacionais e duas viaturas da PSP, ou seja, um total de 18 elementos para um “acidente” com oito vítimas. Numa situação real, seriam chamadas ao local oito ambulâncias e uma viatura de Proteção Ambiental.
Aos jornalistas, depois de aproximadamente uma hora de trabalhos, o diretor clínico do Hospital de Braga, Jorge Marques, frisou a importância de “regularmente” realizar este género de exercícios para que em situações de catástrofe exista “coordenação entre os elementos hospitalares e as equipas externas”.
Anualmente, o Hospital de Braga realiza simulacros que recriam situações complexas como a ocorrência de sismos, incêndios ou um acidente com várias vítimas.
Todos os envolvidos no exercício participaram num briefing com o intuito de analisar possíveis falhas nos processos. De acordo com o diretor clínico é premente perceber quem deve ser a primeira pessoa a dar resposta ao incidente, neste caso o Chefe da equipa de urgência, se foram ativadas as entidades na sequência correta, se todos chegaram a tempo ao local do acidente e se os percursos escolhidos para chegar ao local foram os mais indicados.
Uma vez que este foi um acidente com “risco de contaminação”, os resíduos provenientes da absorção do derrame, e da água contaminada resultante da descontaminação do motorista da carrinha de transporte de matérias perigosas, foram devidamente encaminhados para as cubas de decaimento existentes no Serviço de Medicina Nuclear do Hospital de Braga, garantindo assim um tratamento seguro destes resíduos, em termos ambientais.
