Hospital de Braga regista duas pessoas internadas com Covid-19

Até à meia-noite, o Hospital de Braga tinha duas pessoas internadas com Covid-19. Os números foram avançados esta quarta-feira pelo presidente do conselho de administração, à margem de uma iniciativa da instituição britânica Fairy Bricks, que doou legos ao serviço de Pediatria.

Depois de “muito tempo” sem qualquer doente internado, João Porfírio de Oliveira refere que houve “um ligeiro acréscimo”. Agora, está a voltar a baixar. “Para a quantidade de doentes que tivemos no pico da pandemia, [o actual cenário] é muito bom. Já têm havido altas novamente e os que estão agora internados não me parecem casos complicados”, explica.


As pessoas internadas com Covid-19 estão numa ala dedicada ao serviço de Doenças Infecciosas, com capacidade para cerca de 30 camas. Devido ao escasso número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus na unidade hospitalar, o presidente do conselho de administração especifica que esse espaço está a ser utilizado também por doentes não Covid-19, cumprindo as regras de isolamento.


“Estamos a ocupar o internamento consoante a necessidade. A abertura e o encerramento de alas é sempre feito de forma muito dinâmica”, refere, acrescentando que, a partir de Setembro, poderá haver alterações devido à aproximação da gripe sazonal.


Hospital de Braga sem qualquer caso de Covid-19 no serviço de Pediatria

No que diz respeito ao serviço de Pediatria, até ao momento, desde o início da pandemia, foram diagnosticadas cerca de 20 crianças e adolescentes com Covid-19 no Hospital de Braga, sendo que não houve necessidade de qualquer internamento.

Segundo Almerinda Barroso Pereira, o modo de lidar com a pandemia tem sido diferente de acordo com a faixa etária. No caso das crianças mais pequenas, apesar de “não sentirem tanto os efeitos, até porque estão em casa com os pais”, a directora do serviço de Pediatria fala de alguns casos em que “as crianças sentem a falta de estar e de brincar com os colegas”.


Já nos adolescentes “o efeito é maior”. “Há uma maior adesão aos ecrãs, que é uma coisa que não aconselhamos. Temos tido também casos de problemas psicológicos e psiquiátricos por causa do confinamento”, adianta.

Partilhe esta notícia
Tiago Barquinha
Tiago Barquinha

Deixa-nos uma mensagem

Deixa-nos uma mensagem
Prova que és humano e escreve RUM no campo acima para enviar.
Carolina Damas
NO AR Carolina Damas A seguir: Português Suave às 19:00
00:00 / 00:00
aaum aaumtv