Human Power Hub passa para a chancela da BragaHabit e muda de local

O projeto Human Power Hub passará para a chancela da Braga Habit, depois de ter estado a ser tutelado pela Fundação Bracara Augusta. Recorde-se que este é um projeto que apoia a aceleração de ideias empreendedoras ligadas ao impacto social.

Até agora, o projeto tinha morada no edifício do Castelo, que é propriedade de uma empresa privada, a quem a autarquia pagava uma renda mensal de cinco mil euros. Os proprietário têm agora novos projetos para o edifício e, por isso, a Câmara de Braga vai arrendar ao Seminário de Nossa Senhora da Conceição um espaço, na Rua de S. Domingos, para acolher o Human Power Hub, que custará aos cofres municipais três mil euros mensais, nos próximos quatro anos.

O contrato de arrendamento foi votado esta segunda-feira, em reunião de Câmara e mereceu o voto contra da vereadora da CDU. Bárbara de Barros lamenta que a autarquia não tenha adquirido o edifício do Castelo, sendo que na altura tinha “direito de preferência”, e agora continue a pagar uma renda mensal elevada por não ter “espaço para os serviços municipais”. “Desde 2016, a Câmara está a pagar cinco mil euros. A empresa que na altura adquiriu o edifício, por 930 mil euros, colocou-o agora à venda por mais um milhão de euros. Foi uma oportunidade perdida para a autarquia e é a prova de que era necessário. Não podemos concordar com estas opções de gestão do dinheiro público”, atirou. 

Ricardo Rio admite que não há “no universo municipal nenhum espaço que pudesse acolher esta valência” tendo a autarquia recorrido “ao espaço do seminário para instalá-la”. 

O presidente da autarquia admite que já estava prevista a migração do Human Power Hub para dentro do universo municipal, uma vez que o projeto “não cai no âmbito normal da Fundação Bracara Augusta”. Segundo Ricardo Rio, foi ponderado passar o projeto para a chancela da InvestBraga, “criando uma espécie de braço de empreendedorismo complementar à Startup Braga”.  A outra opção era “fazer migrar para a BragaHabit, enquanto instituição que tem um potencial de intervenção na esfera social bastante alargado”. 

O contrato de arrendamento, válido para os próximos quatro anos, foi votado esta segunda-feira, em reunião de Câmara, e mereceu o voto contra da vereadora da CDU e a abstenção do Partido Socialista.

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Liliana Oliveira
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