Investigadores portugueses descobrem fármaco que reduz em 50% efeitos da Covid-19

Um grupo de investigadores portugueses encontrou fármacos que reduzem em 50% a forma como o vírus da Covid-19 se multiplica. Depois desta descoberta laboratorial falta a obtenção de uma patente e os testes em humanos para que o medicamento possa chegar ao mercado e ajude a reduzir o número de formas agressivas da doença.

A investigadora Cecília Arraiano lidera uma equipa do Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB) da Universidade Nova de Lisboa, que tem como objetivo fazer com que a Covid-19 “fique muito menos grave e muito mais passageira”. “A nossa finalidade última é de que as pessoas não vão parar aos hospitais”, explica.

Para isso, testaram um conjunto de fármacos em laboratório e descobriram uma receita que atua sobre as enzimas responsáveis pelo replicar do vírus da Covid-19, fazendo com que estas “ficassem muito menos ativas”. Isso levou a equipa do ITQB a acreditar que o vírus “se conseguia dividir muito menos nas nossas células” quando eram utilizados aqueles medicamentos.

Ao testarem esses fármacos na proteína responsável pelo replicar do vírus perceberam o resultado da multiplicação viral com e sem o uso da droga. “Com os fármacos que nós tínhamos identificado, o vírus só se replicava a 50%”, explica.

Este estudo já se encontra publicado em revistas científicas desta área.

“Conseguimos transformar um lobo num cão. Conseguimos que esta doença fique muito menos grave”, ilustra à Renascença a investigadora.

Cecília Arraiano lamenta que este tipo de investigações tenha escassos apoios financeiros, apenas contou com “capital semente” do instituto em que estes cientistas trabalham.

c/ Renascença

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Sara Pereira
NO AR Sara Pereira A seguir: Carolina Damas às 17:00
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