João Rodrigues promete circular urbana externa e transportes gratuitos para todos  

João Rodrigues, candidato à Câmara Municipal de Braga nas eleições autárquicas de 12 de outubro, apresentou este domingo, no Theatro Circo, doze compromissos da candidatura da coligação Juntos por Braga, passando pelas áreas da mobilidade, educação, habitação, cultura, desporto e lazer.


O candidato da coligação Juntos por Braga à Câmara Municipal comprometeu-se a construir uma circular externa, a concluir a variante do Cávado em quatro anos e em implementar a gratuitidade dos Transportes Urbanos de Braga a todos os residentes no concelho.

Um dia depois de apresentar Fernando Alexandre como candidato da coligação Juntos por Braga à Assembleia Municipal de Braga, e perante um Theatro Circo lotado, o candidato da coligação PSD, CDS-PP e PPM (que ainda não foi formalizada para o novo ciclo autárquico, não esqueceu alguns dos seus opositores, lançando no discurso algumas bicadas, nomeadamente a António Braga, do PS, e a Rui Rocha, da Iniciativa Liberal.

Apostado em construir “a melhor cidade do país” e definindo-se como um candidato “firme, determinado, sem hesitações e sem outras escolhas”, afirmou não ter “qualquer dúvida” do que quer para Braga ou sobre o caminho que é preciso percorrer.

O candidato militante do PSD mencionou também a sua experiência autárquica nos últimos oito anos enquanto vereador. “Percorri Braga de lés a lés, das freguesias mais urbanas às freguesias mais rurais, do centro histórico aos novos bairros. E este conhecimento profundo do território – dos seus problemas e das suas potencialidades – deu-me a confiança para vos afirmar, hoje, sem qualquer sombra de dúvida: Estou preparado para liderar este grande Concelho! Não vacilo nem hesito, quando vos digo: conheço o caminho que percorremos, mas, mais importante, sei muito bem o que temos pela frente,” acentuou perante a sala repleta de convidados e apoiantes da coligação Juntos por Braga.

João Rodrigues disse também que é tempo de o estado central devolver a Braga o que ficou pelo caminho, apesar do crescimento e desenvolvimento que considera ter sido conquistado fruto de quem geriu o município nos últimos doze anos, sem o apoio devido dos sucessivos governos.

“O Estado Central não nos acompanhou neste esforço. Falhou em algo de fundamental: apoiar o nosso investimento em infraestruturas, reconhecer que somos uma cidade que faz mais e que merece mais. Não aceito nem aceitarei que Braga seja um exemplo de ‘sucesso negligenciado’ “, atirou.

E talvez porque a mobilidade é a que mais dor de cabeça traz aos bracarenses nos últimos anos, como primeiro compromisso, apresentou a criação da Circular Externa de Braga para “retirar grande parte do trânsito que agora entope o centro da cidade” e que “será uma alternativa moderna e funcional para as dezenas de milhares de automóveis que vêm de fora e atravessam a cidade todos os dias. Uma obra de engenharia, mas, sobretudo, uma obra da qualidade de vida”, argumentou.

Ainda em matéria de mobilidade, o candidato da coligação Juntos por Braga compromete-se com a conclusão da Variante do Cávado, “nos próximos quatro anos”.

No seguimento de compromissos voltados para quem usa o transporte particular, o social democrata anunciou a implementação do transporte público gratuito para todas as pessoas que residam em Braga.

Arruamentos e passeios degradados serão cenários a esquecer no futuro, de acordo com o que disse ainda João Rodrigues.

Plantação de 100 mil árvores nos próximos quatro anos

Propõe uma dotação anual mínima de 10ME para um plano permanente de manutenção de vias e passeios.

Aqui explicou que se trata de uma intervenção “eficiente, preventiva” e que elimine a prática de “reparar” o que está degradado porque não quer “uma cidade que remenda, mas uma cidade que planeia, que cuida, que antecipa”.

Na componente de parques verdes e de lazer, além das Sete Fontes, o candidato referiu o Parque de São Martinho, mais de 50 hectares, entre Dume e Frossos e que já tinha sido anunciado aquando a discussão da revisão do PDM, afirmando que se trata de um parque “de dimensão metropolitana, preparado para crescer em direção ao rio Cávado”.

Disse também que é tempo de unir “de uma vez por todas”, o Parque da Ponte, os terrenos adjacentes ao Estádio 1º de Maio, os terrenos das Camélias e o Monte do Picoto”.

Disse também que o objetivo de criação do parque da Quinta da Arcela e o Parque de Lomar estão mais próximos da realidade.

Além do Parque da Rodovia, João Rodrigues afirmou que a candidatura da coligação Juntos por Braga irá incluir, no seu programa eleitoral, a criação de mais dois parques desportivos.

Serão plantadas 100 mil árvores em Braga nos próximos quatro anos, incluido, ruas, praças, escolas, zonas habitacionais ou parques industriais.

Entre as medidas de apoio às jovens famílias, João Rodrigues afirmou ainda que a candidatura que encabeça se compromete a disponibilizar terrenos municipais para a instalação de novos equipamentos como creches.

Na cultura surgirá a Central Cultural, um espaço coletivo para as diferentes artes.

Na dimensão habitacional a coligação apresentará “um programa de construção de habitação acessível para a classe média, em parceria com o setor privado e cooperativo”, aproveitando as oportunidades que vão surgir por via do Estado Central. A esta medida acresce a disponibilização de terrenos a preços acessíveis, assim como a criação de incentivos fiscais para tornar os preços das casas acessíveis.

Já o cartão sénior pretende simplificar e incorporar no mesmo documento todos os benefícios associados a quem tem mais de 65 anos.

Na economia, a InvestBraga será reforçada como agência de captação de investimento e desenvolvimento económico.

Na área da segurança, além da implementação de videovigilância “nos locais onde as forças de segurança entenderem que seja necessário”, a Polícia Municipal terá reforçado o seu efetivo em 50%, com mais meios e novas instalações (que já estavam previstas).

Neste ponto, o candidato fez questão de referir que “Braga tem valores e normas”, respeitando a lei e as pessoas,

e quem chega e “não gostar desse respeito, quem preferir o desrespeito, a intimidação ou a ameaça, não se sentirá bem aqui” evidenciando que a cidade não aceitará “intolerância ou a marginalização, venha ela de onde vier”.

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Elsa Moura
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Sara Pereira
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