JS Braga avisa que residência na Confiança tem de avançar mesmo sem PRR

A Juventude Socialista (JS) de Braga, na voz da presidente, Inês Rodrigues, afirma que a obra da residência universitária na antiga Fábrica Confiança “tem mesmo de avançar, seja por fundos da câmara, por outros fundos comunitários, ou por pedido de empréstimo bancário”, caso não seja possível assegurar a execução da obra através dos 25Milhões de Euros do Plano de Recuperaçãoe Resiliência (PRR). O risco, recorde-se, surge do litígio da empresa ABB com o município. Aquela construtora viu a obra ser adjudicada ao Grupo Casais, mas discordou da decisão do júri e impugnou o concurso, aguardando-se ainda a decisão do Tribunal. Certo é que com o passar do tempo torna-se cada vez mais difícil a concretização da obra dentro do prazo exigido [2026]. A vereadora com o pelouro da gestão de obras e equipamentos municipais, Olga Pereira, admitiu recentemente aos microfones da RUM que mesmo que o parecer do Tribunal seja favorável ao município, a empresa vencedora terá de ser consultada para confirmar a possibilidade de execução de todos os trabalhos dentro dos prazos exigidos pelo PRR.
Agora, a Juventude Socialista de Braga nota que a obra “representa um passo crucial na melhoria das condições de vida e de estudo dos jovens que escolhem Braga para estudar”, com mais de 700 camas que se perspetivava que iriam responder a “um flagelo que também afeta o concelho”. “Vemos com muita preocupação o risco desta obra não avançar”, vinca.
Sublinhando que “a JS de Braga não está a imputar a responsabilidade deste litígio à CMB”, Inês Rodrigues afirma que está “apenas a instar a câmara municipal a encontrar alternativas de resposta caso esta obra não avance” nos moldes em que seria expectável. “Recordando até as palavras do Sr. Presidente, isto é um projeto emblemático e um investimento volumoso e apelamos à responsabilidade social das empresas e do executivo para encontrarmos uma solução, porque esta obra tem de avançar de qualquer das manérias”, insiste.
