Junta de S. Victor desmente sanção da CNE divulgada por João Granja
O presidente da Junta de Freguesia de S. Victor, Ricardo Silva, desmente ter sido sancionado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) pela ação da sua lista durante as autárquicas de 2021. No regresso da nova temporada do Praça do Município, a 11 de outubro, o comentador João Granja divulgou uma decisão da CNE, em que de acordo com o comentador, Ricardo Silva teria sido sancionado pelo facto de voluntários, membros da sua lista, terem acompanhado fregueses às mesas de voto.
Ora, em comunicado oficial, a Junta de Freguesia desmente as declarações do comentador, afirmando que a CNE endereçou uma “recomendação”, visto que não existiu qualquer “condenação”. Quanto ao facto de as queixas terem partido de diferentes espetros políticos, na nota endereçada é recusada esta premissa frisando que seriam apenas de membros do PSD.
Em resposta, João Granja diz não estar surpreso acusando Ricardo Silva de “conversa fiada” e de estar a “atirar arreia para os olhos das pessoas”.
“O que está de facto aqui em causa é que esta recomendação vem passado três anos. O que há aqui é uma ação
ação de critica ou censura e uma recomendação para um procedimento diferente. Não é pelo facto de não haver sanção que não existe censura e condenação em termos de procedimento. O que é dito é que não podem repetir o que aconteceu nas últimas eleições. Não pode haver pessoas estranhas a levar os eleitores dentro da assembleia de voto”, explica.
Em relação ao facto de terem ou não existido queixas do sucedido por elementos que não do PSD, o comentador dá o exemplo do cidadão Carlos Dobreira que também ele denunciou o caso. De acordo com as últimas declarações, João Granja frisa que também a presidente da Mesa nº1, Sofia Alcaide, interpelou a equipa para alertar para o procedimento indevido.
