Letra Harvest Fest espera o dobro das pessoas mas “sem perder os fundamentos”

Fernando Alvim é o cabeça de cartaz do Letra Harvest Fest 2023. A sexta edição do evento, dedicado ao lúpulo, acontece entre 25 e 27 de agosto, tendo como epicentro a fábrica da Fermentum – Cerveja Letra, em Vila Verde.


O objetivo da iniciativa, organizada em parceria com a Associação Empresarial de Braga, é incentivar a produção da planta que dá origem à cerveja artesanal. O fundador e co-CEO, Francisco Pereira, lembra que, há três décadas, era um mercado “muito importante para Vila Verde”, esperando que o certame potencie “investimentos para que o concelho volte a ter lúpulo”, espécie que, atualmente, só é produzida em Bragança.

Nesse sentido, um dos destaques passa pelo fabrico da cerveja, que se realiza no segundo dia, inicialmente com a colheita de lúpulo na Praia da Malheira e depois com a produção propriamente dita. Podem participar, no máximo, 150 pessoas. O evento servirá também para lançar a marca Sidra Duura, que se vai juntar a expositores com cervejas estrangeiras, vindas de Espanha, Alemanha e Dinamarca, no sentido de “abrir as portas à internacionalização” do Letra Harvest Fest.

O festival aposta também em street food, sessões de showcooking, workshops, conversas e música, com Fernando Alvim, em formato dj set, Silvino Branca, Lowzada, Música com Clasen, Cão Que Ladra, DJ Deep Fresh, DJ Lucas de Freitas e We Rythm and Blues. Já a vertente desportiva divide-se por uma caminhada, um torneio de padel e um passeio de vespa, em parceria com entidades da região, como a Vila Verde a Correr, o Great Padel o Clube Caminho de Santiago, respetivamente.

Em relação a edições anteriores, a organização decidiu antecipar o festival cerca de um mês, de forma “a chamar mais gente”, aproveitando o facto de ainda “estarem muitos emigrantes” na região. A expetativa é chegar às 10 mil pessoas, o dobro de 2022, mas “sem perder os fundamentos” do evento, relacionados com a valorização do lúpulo.

Por seu turno, o diretor-geral da Associação Empresarial de Braga fala de “um evento extraordinário” porque “conjuga autenticidade, preservando os bons valores de Vila Verde, marcado pela ruralidade e pelos costumes”, e, por outro lado, “uma vertente mais inovadora e vibrante ligada a uma empresa jovem”. Rui Marques é da opinião que esta iniciativa, “única a nível nacional,” é “uma mais valia para a região do ponto de vista turístico”.

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Tiago Barquinha
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