CG. Lista A quer renovar, desburocratizar e internacionalizar a UMinho

É com críticas à gestão da atual reitoria da Universidade do Minho e com a defesa de uma ideia de necessidade de renovação da instituição que a lista A, encabeçada por Tiago Miranda, se apresenta a votos para a eleição para os representantes dos docentes e investigadores no Conselho Geral (CG) da Universidade do Minho (UMinho).

Depois do pontapé de saída para uma campanha que decorrerá em exclusivo no plano digital, o docente da Escola de Engenharia adianta que a UMinho precisa de ser mais eficiente e apresentar uma visão de futuro, focando a sua política nas pessoas. 

Assumindo que esta é uma lista “com muito orgulho na universidade e nos sucessos que conseguiu atingir”, Tiago Miranda refere que a UMinho “está demasiado burocrática e demasiado hierarquizada”.

A lista A defende por essa razão “um planeamento estratégico e visão de futuro, centrando a política nas pessoas”. “É algo que não tem acontecido, na nossa opinião”, diz, esclarecendo que a lista que se apresenta a sufrágio “agrega pessoas com várias formas de pensar”.

Para os docentes e investigadores da lista A estão identificados vários problemas na instituição minhota, entre eles o envelhecimento do corpo docente e a falta de perspetivas de progressão nas carreiras.

”É uma situação dramática que se arrasta há muitos anos, mas a reitoria acordou tarde para o problema”, argumenta. A candidatura defende o “levantamento das necessidades de contratações nas unidades orgânicas, levantamento das necessidades e da visão da oferta formativa num horizonte de dez a quinze anos” e pretende “estabelecer um plano plurianual de contratações para colmatar as necessidades”.

Tiago Miranda acusa ainda a atual reitoria de “não investir nem dar atenção aos investigadores”, além de uma ausência de uma política estruturada e consistente de internacionalização” sustentando que nos rankins mundiais das universidades, “a UMinho está a descer consecutivamente”.

Campanha acontece à distância

Com a pandemia, a UMinho está a trabalhar à distância o que dificulta as candidaturas de levarem a sua mensagem à academia, reconhece Tiago Miranda. Apesar de reconhecer que é um desafio “acrescido”, explica que nos últimos meses a estrutura foi “ouvindo e contactando com muitos colegas de diferentes unidades orgânicas”. Interações que permitiram ter “uma noção bastante alargada sobre os problemas estruturais e formas de os resolver”, conclui.

Com o lançamento de um site e presença nas redes sociais, a candidatura da lista A está convicta de que através destes canais conseguirá “transmitir as ideias e interagir da melhor forma com todos os investigadores e docentes, esclarecendo todas as dúvidas.


CONSULTAR PROGRAMA LISTA A – “Todos UM: Sentir e renovar a Universidade”

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Elsa Moura
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Sara Pereira
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