Maioria das 92 entidades participadas da UMinho demonstra melhorias socieconómicas
A maioria das 92 entidades participadas analisadas da Universidade do Minho demonstram sinais de melhoria em termos de stress financeiro. O relatório, solicitado pela Inspeção-Geral de Finanças, foi apresentado em reunião do Conselho Geral, esta manhã, pelo vice-reitor para a Investigação e Inovação, Eugénio Campos Ferreira.
A sessão foi, entretanto, interdita ao público geral.
Os dados públicos demonstram que a “maioria das entidades analisadas com sinais de stress financeiro, evidencia sinais de melhoria quer pela observação da evolução dos resultados, quer pela evolução dos seus EBITDA (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização), EBIT (Lucro antes de juros e imposto de renda), resultados líquidos e pela respetiva comparação com a média dos setores de atividade”.
De acordo com o documento apresentado, foram observadas “alterações socioeconómicas provocadas pela crise pandémica, positiva nas entidades ligadas à área de I&D e negativas nas ligadas ao setor do ensino/formação, mas com sinais de recuperação nos resultados de 2021”.
A UMinho integra 92 entidades participadas das quais 50 compõem o Grupo Público UMinho: sete entidades controladas (com participação superior a 50% ou, sendo inferior, a academia detém o poder final de decisão), 11 entidades associadas (participação de 20 a 50%), e 32 outras entidades (participação é inferior a 20%). Acrescem ainda 42 outras associações.
Estas estão divididas por 17 interfaces, 12 CoLABs, 11 culters, três unidades de I&D (CRIA, INESC TEC e LIP), quatro unidades diferenciadas (SASUM, BLCS, CS e IC) e com denominação de outras 46, sendo que 35 entidades são institucionais e 57 específicas.
Específicas por unidades orgânicas são 57. A Escola de Engenharia lidera com 61,4%, seguida por 8,8% da Escola de Medicina e 7% das Escolas de Economia e Gestão e Escola de Arquitetura, Arte e Design.
