Maioria dos docentes da UMinho utiliza o carro para ir trabalhar

A maioria dos docentes da Universidade do Minho (UMinho) desloca-se de automóvel para a instituição de ensino superior, um panorama que a reitoria pretende alterar com a implementação de mais medidas no âmbito da mobilidade sustentável nos campi.

No espaço de grande entrevista da RUM na noite de terça-feira, Miguel Bandeira, pró-reitor para o desenvolvimento sustentável e planeamento dos campi, elencou alguns dados representativos baseados num estudo junto da comunidade que revelam hábitos menos sustentáveis, a começar pelos próprios docentes. De acordo com os resultados de um inquérito promovido pela instituição junto da comunidade docente. “90% dos docentes de Gualtar e 83% de Azurém deslocam-se de carro. Toda a gente vai de automóvel para a universidade. Quem vive no Porto, Ponto de Lima, Vieira do Minho, Barcelos, precisa da viatura. Mas também constatamos que muita gente que está nos raios para se poder deslocar a pé e por meios ligeiros até à universidade, não usa porque não quer”, afiançou.

No espaço de grande entrevista Campus Verbal, Miguel Bandeira assume que é necessário repensar os parques de estacionamento nas principais entradas da UMinho, seja em Braga como em Guimarães. Aliás, nesta matéria, o pró-reitor confidencia que “não é uma boa imagem para a Universidade do Minho”, revelando que “há um plano em curso para racionalizar esse aspeto”.

Questionado sobre o atravessamento dos Transportes Urbanos de Braga (TUB) no Campus de Gualtar, em Braga, que já aconteceu no passado, mas que foi interrompido, o pró-reitor para o desenvolvimento sustentável e planeamento dos campi, justificou a atual situação com dificuldades técnicas que exigem uma ponderação “séria” antes da sua implementação. 

“Têm implicações muito significativas que têm que ser devidamente ponderadas, fundamentadas, para depois não originarem problemas piores”, respondeu. No entanto, Miguel Bandeira afirmou que um núcleo como o Campus de Gualtar, que gera cerca de 15 mil pessoas diariamente na entrada e na saída, representa movimentos que “implicam uma transição para a valorização, em primeiro lugar, do acesso pedonal, em segundo lugar, do acesso velocipédico e em terceiro, dos transportes públicos”. Quanto à modalidade técnica para a sua realização, o pró-reitor optou por não comentar.


OUVIR ENTREVISTA COMPLETA AO CAMPUS VERBAL

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Elsa Moura
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Carolina Damas
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