Mais capacidade e eficiência nas ‘papeleiras inteligentes’ em Braga

Dez contentores de lixo com capacidade para receber cerca de uma tonelada de resíduos, cada, vão ser instalados no centro histórico de Braga até ao final de setembro. A primeira das chamadas ‘papeleiras inteligentes’, orçadas em cinco mil euros, foi apresentada esta quarta-feira, na Praça Municipal, pela AGERE.

As novas papeleiras dispõem de um sistema movido a energia solar e “possuem capacidade de 120 litros, mas conseguem ter um grau de compactação de oito vezes o seu peso”, segundo o presidente do conselho de administração da AGERE, Rui Morais, ele que sublinha que o equipamento ajuda a reduzir o trabalho uma vez que possui “um software que comunica os operacionais da empresa, que só precisam de se deslocar quando estiver, efetivamente, cheia ou próximo de estar cheia”.

Até ao final do mês, garante, vão ser instaladas oito prateleiras fixas em “locais de grande afluência de pessoas no centro histórico” e outras duas móveis, “em sítios estratégicos, principalmente durante grandes eventos na cidade”. Os contentores possuem ainda um depósito para beatas, para ser utilizado pelo projeto de reaproveitamento, em parceria com a Universidade do Minho (UMinho). “Temos o ‘Centro para a Valorização de Resíduos’ que incineram corretamente para que num futuro próximo possam reutilizar noutros tipos de materiais”, ressalta o responsável.

Já o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, adianta que este equipamento vai ser “muito útil” e pode ser uma solução “perfeitamente ajustada para zonas onde, naturalmente, há sempre mais queixas de não haver a recolha imediata da acumulação de lixo”. Para o autarca, estas papeleiras cumprem dois objetivos: “tornar a gestão dos serviços públicos mais eficiente, ao otimizar a gestão dos recursos que temos disponíveis e, por outro lado, serve de uma forma melhor a população”.

Com um investimento total que ronda os 50 mil euros, os depósitos de lixo fazem parte do plano de gestão sustentável de recursos da AGERE. Esta solução, acrescenta Rui Morais, ajuda a “reduzir a deposição de resíduos fora dos locais indicados” e a manter Braga como “uma das cidades mais limpas do país”.

*Escrito por Marcelo Hermsdorf e editado por Elsa Moura

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