Mais de 5% dos recém-licenciados estava sem emprego em 2020

Entre 2019 e 2020, o risco de desemprego para jovens licenciados aumentou 1,6%, fixando-se nos 5,3%. Os dados são avançados esta quarta-feira, pelo Brighter Future, a plataforma gratuita da Fundação José Neves (FJN), que aponta ainda o Algarve e a área dos serviços sociais como as mais propícias ao desemprego. 

O aumento do risco de desemprego põe fim a um ciclo de dados positivos que se arrastava desde 2014.

Este aumento não é alheio à pandemia da Covid-19 e às consequências diretas que esta teve no mercado de trabalho. Segundo o estudo “Estado da Nação”, da FJN, “a transição da escola para o mercado de trabalho é mais bem-sucedida para quem termina o ensino superior”, sobretudo quando nos referimos ao ensino universitário público. 


Serviços sociais, pessoais e jornalismo entre as áreas mais propensas ao desemprego

A Área Metropolitana de Lisboa “continua a ser a região de Portugal continental onde os recém-licenciados enfrentam menor risco de desemprego”, ainda que o risco de desemprego tivesse aumentado 2%. 

Em sentido inverso, o Algarve passa a liderar o ranking , com 6,7% dos licenciados inscritos no centro de emprego, ultrapassando a região Norte, que ocupa agora a segunda posição, com cerca de 6,2% dos recém-licenciados desempregados.

Nas áreas de formação, os recém-licenciados apresentam uma maior propensão ao desemprego, quando provém da área dos Serviços sociais, Serviços pessoais, onde se incluem cursos de desporto e turismo, e Informação e jornalismo (8,4%). As áreas de formação cujo risco de desemprego foi inferior a 2,5% no ano de 2020 foram Matemática e estatística (1,8%), Saúde (2,1%), Serviços de segurança (2,2%), Ciências da vida (2,4%).

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Liliana Oliveira
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Carolina Damas
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