Maximinos, Sé e Cividade canaliza mais de 8 mil euros para apoio social
Continuam a aumentar os pedidos de ajuda à União de freguesias de Maximinos, Sé e Cividade. Todas as terças-feiras, das 16 às 17 horas, estão a ser distribuídos bens alimentares não perecíveis a cidadãos com perda de rendimentos comprovada por força da pandemia de covid-19. Só esta semana, foram mais 20 pedidos de ajuda.
O presidente Luís Pedroso frisa que este é um apoio direcionado para as pessoas que foram vítimas da pandemia, ou seja, esta ajuda não se aplica a pessoas que estão a receber RSI ou reformas baixas.
O objetivo passa por chegar às pessoas que estão desempregadas e vivem situações complicadas, mas mesmo assim “têm vergonha de pedir ou desconhecem este apoio”. Basta dirigirem-se à sede da União de freguesias com o comprovativo do último IRS e declaração de desemprego. A situação será analisada, de modo a assegurar que a mesma família não está a receber apoios de vários locais em simultâneo.
A junta está a prestar este apoio desde Abril de 2020, em parceria com o Banco Alimentar de Braga. Cada cabaz tem cerca de 30 quilos. No total já foram atribuídos mais de 400 sacos com bens alimentares não perecíveis. Neste momento, o maior número de pedidos chega de imigrantes brasileiros e do Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).
Em 2020, a junta de freguesia canalizou aproximadamente 8 mil euros de iniciativas, entretanto canceladas por força da pandemia, para apoio social.
Luís Pedroso avança que a autarquia irá manter estes apoios, pelo menos, “até ao final do Estado de Emergência”. Contudo, sendo que é esperada uma crise social “complicada”, o presidente frisa que será premente a contínua atuação no terreno quer da junta com da Câmara Municipal de Braga, da Cruz Vermelha, da Cáritas e do projeto Virar a Página, principais motores de solidariedade no concelho, segundo o autarca.
