Ministério justifica atraso na abertura de contingente especial com queda do governo

A abertura de 500 vagas para alunos de escolas de zonas desfavorecidas deverá acontecer a partir do próximo ano letivo. O esclarecimento foi prestado, esta quarta-feira, em comunicado, pelo governo.
A medida está incluída no Plano Nacional de Combate ao Racismo e Discriminação, publicado há um ano, em Diário da República, mas ainda não foi implementada. Na visita ao INL, em Braga, a ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, remeteu informações sobre o assunto para mais tarde, o que aconteceu ao final do dia.
A criação de um contingente especial de alunos a partir do programa TEIP – Territórios Educativos de Intervenção Prioritária “não avançou como estava prevista”, de acordo com a nota, devido “à queda do governo e respetiva substituição”.
“O lançamento desta possibilidade no final do ano letivo teria um efeito muito limitado, pois não haveria tempo para preparar adequadamente, mais ainda por não ter havido uma discussão com os parceiros relevantes (nomeadamente o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos e o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas)”, detalha.
O gabinete liderado por Elvira Fortunato acrescenta ainda que, “dado que está previsto, no programa de governo, uma revisão do sistema de acesso, a qual deve ocorrer no próximo ano letivo, entendeu-se que seria mais adequado” avançar com a medida nesse “contexto”.
