Ministério Público pede prisão preventiva para Manuel Pinho

O Ministério Público pediu a aplicação da medida de coação de prisão preventiva ao antigo ministro da Economia, Manuel Pinho, e retirada do passaporte à mulher, Alexandra Pinho.
Em alternativa à prisão preventiva, há a prisão domiciliária ou pagamento de caução. A decisão final deverá ser anunciada ainda hoje pelo juiz Carlos Alexandre.
Manuel Pinho e a mulher estão indiciados por crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais. O caso está a ser investigado há 10 anos.
Suspeita-se que Manuel Pinho favoreceu os interesses da EDP e do Grupo Espírito Santo.
Em conjunto com a mulher, Alexandra Pinho, Manuel Pinho detinha uma offshore, no Panamá, chamada Tartaruga Foundation – criada quatro dias antes de tomar posse como ministro. Era nas contas desta empresa que o Grupo Espírito Santo depositaria dinheiro para acautelar os interesses de Ricardo Salgado.
Só enquanto foi ministro, Manuel Pinho terá recebido 15 mil euros por mês do GES e nos últimos meses enquanto ministro entraram quase 60 mil euros de uma construtora civil de Gibraltar.
Já a mulher, Alexandra Pinho, curadora de uma coleção de fotografia que lhe valia um salário de 10 mil euros por mês terá recebido do BES 230 mil euros extra, valor que a investigação suspeita ter como destino final o marido Manuel Pinho.
c/SIC
