Ministra da Cultura defende “financiamento de 300 mil euros anuais” para CIAJG

A ministra da Cultura defendeu, esta sexta-feira, que o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG)receba, à semelhança de outros equipamentos de Lisboa e Porto, que resultaram, tal como o CIAJG, de capitais europeias da Cultura, um apoio financeiro anual a rondar os 300 mil euros.

Com o Governo em gestão, esta decisão não pode ser tomada no imediato, mas Dalila Rodrigues assumiu que este “será um compromisso para quem vier a assumir responsabilidades nesta área”. “O CIAJG não pode deixar de ter apoio”, frisou.

Ainda assim, a ministra, que esteve hoje na cidade berço para assinar dois protocolos, afirmou que “a ideia é que este Centro Internacional em Guimarães beneficie de um apoio anual fixo e que possa ser dinâmico no futuro”. “Estou aqui para sinalizar a necessidade de enquadrar um orçamento que andará em torno dos 300 mil euros anuais”, apontou a responsável. O financiamento será por via do Orçamento do Estado, tal como acontece com os apoios dados a outras infraestruturas resultantes de capitais europeias da Cultura, como o Centro Cultural de Belém ou a Casa da Música.

Esta é uma reivindicação antiga dos responsáveis políticos vimaranenses.

Inaugurado em junho de 2012, no âmbito da Guimarães Capital Europeia da Cultura, o CIAJG acolhe parte da “coleção do artista José de Guimarães, composta por arte africana, arte pré-colombiana, arte antiga chinesa, e um conjunto representativo da sua obra”. O CIAJG é gerido pela cooperativa A Oficina, também responsável por outros espaços da cidade como o Centro Cultural Vila Flor e a Casa da Memória.

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Liliana Oliveira
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Sérgio Xavier
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