Ministra da Cultura ligada à Braga 25 “do primeiro ao último momento”

A Ministra da Cultura garante que vai acompanhar “do princípio ao fim” a Capital Portuguesa da Cultura Braga 2025. Arranca oficialmente este sábado a programação da Braga 25 dando continuidade a uma ideia de programa que começou com a candidatura a Capital Europeia da Cultura (CEC) 2027, título conquistado por Évora.


Depois de Aveiro em 2024, o título passa oficialmente para Braga e são inúmeras as propostas culturais articuladas para os próximos meses no concelho. A Ministra da Cultura estará presente na sessão de abertura oficial, mas já está desde esta sexta-feira no Minho.


À margem de uma reunião de trabalho em Terras de Bouro, a governante, Dalila Rodrigues conversou com a imprensa local e assegurou um papel de proximidade ao longo de todo o ano.

Com “grandes expetativas” para a programação na cidade de Braga, admite que depois de um acompanhamento mais intermitente com Aveiro já que a capital já estava em curso quando assumiu funções de ministra, Dalila Rodrigues deixa uma garantia: “Em Braga quero já estar do primeiro até ao último momento, quero muito acompanhar”, afirma.

Ministra admite continuidade das capitais portuguesas de cultura depois de 2027


A recuperação do título de capital portuguesa de cultura foi feita pelo governo socialista aquando do anúncio oficial de Évora Capital Europeia da Cultura 2027. As cidades finalistas foram premiadas com este título acompanhado de um envelope financeiro que contribuiria para a execução de uma agenda cultural própria. Aveiro estreou-se em 2024, segue-se agora Braga, em 2026 Ponta Delgada e depois a CEC 27 em Évora. Ainda assim, o processo de capitais portuguesas poderá continuar, admitiu ainda a ministra quando questionada pela RUM sobre essa possibilidade. “O senhor presidente [Ricardo Rio] já teve oportunidade de me dizer que é um grande defensor e que pensa que este programa deve continuar e o ministério da cultura não tem de decidir sozinho, tem é que estar atento às visões de território”, respondeu, acrescentando que com Aveiro e Braga “há talvez uma concentração de litoral”, admtindo que “será muito bom que este programa conheça também um processo de descentralização”.

Expectante está também o presidente do município de Braga, que considera que este processo de capitais portuguesas de cultura deve prolongar-se para lá de 2027. “Obviamente que estamos todos a viver com muita expetativa o arranque e eu julgo que este projeto de haver uma capital nacional de cultura é algo benéfico também para esta descentralização que o governo procura concretizar”, realçou. Ricardo Rio defende para isso “um processo concorrencial, em que os municípios se possam mobilizar, tentar criar parcerias em termos locais” até porque considera que “nestes processos, mesmo aqueles que perdem saem sempre vencedores porque há sempre uma qualificação da política cultural, há sempre uma mobilização dos agentes locais”. Este processo tem que continuar para lá de 2027″, finaliza.

A véspera do arranque da capital portuguesa da cultura Braga 2025. A ministra da cultura estará este sábado pelas 11h00 na cerimónia de abertura no Theatro Circo.

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Elsa Moura
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Carolina Damas
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