“Momento extremamente crítico dos nossos convívios familiares ou sociais”

Relembrando que entre 68 a 70 por cento dos casos de infecção actualmente ocorrem através de convívio familiar ou social, a directora-geral da Saúde quis “chamar a atenção para um momento extremamente crítico dos nossos convívios familiares ou sociais, que é o momento da partilha de comidas e bebidas”.

Graça Freitas explicou que o momento das refeições “é de grande descontração, de grande proximidade, e obviamente não estamos a usar máscara” durante o mesmo, pelo que é um momento “crítico” para o contágio.

Por essa razão, a DGS recomenda que esses momentos aconteçam apenas entre coabitantes.

DGS foi consultada pelo Governo para definir medidas do estado de emergência

Graça Freitas esclareceu que, “obviamente, a Direcção-Geral [da Saúde] é um dos órgãos que não só fornece informação para a tutela”, nomeadamente informação epidemiológica, como também “recomendações”, que terão sido tidas em conta pelo Governo na elaboração das medidas do estado de emergência.


Portugal nos mecanismos de aquisição de vacina da Pfizer

Questionada sobre notícias de que uma vacina para a Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica Pfizer tem elevado nível de eficácia, a directora-geral da Saúde respondeu que “se se vier a verificar que a sua eficácia, ou melhor ainda, a sua efetividade – que é a eficácia na vida real, nas condições reais do dia-a-dia – for na ordem dos 90 por cento, tenho a dizer que será das melhores vacinas que teremos, porque mesmo das que utilizamos atualmente nem todas têm essa eficácia”.

Em conferência de imprensa, Graça Freitas disse ainda esperar que os ensaios dessa vacina se venham realmente a concretizar.

“Portugal também está nos mecanismos de aquisição dessa vacina”, adiantou.


Maior parte dos doentes “estão a recuperar e no domicílio”, garante a DGS

Na conferência de imprensa da Direção-Geral da Saúde, Graça Freitas esclareceu que os casos activos são casos de doentes que ainda não tiveram alta médica ou que “não faleceram”, mas que “felizmente, a maior parte destes doentes estão a recuperar e no seu domicílio”.

A diretora-geral da Saúde quis ainda relembrar quais os sintomas a Covid-19 – tosse “que foge ao padrão habitual”, febre igual ou superior a 38.ºC, falta de ar “sem outra causa atribuível”, perda de olfato e/ou de paladar.

Portugal com mais 4.096 casos confirmados de infecção e 63 mortos

Portugal registou mais 4.096 infeções e 63 vímitas mortais devido à Covid-19, nas últimas 24 horas. Segundo o boletim, há ainda a registar 2.302 casos de recuperados.

Actualmente, há mais 1.731 casos ativos em todo o país e menos 418 constactos em vigilância.

A região norte registou mais de metade dos casos das últimas 24 horas, com 2.265 infecções confirmadas. Segue-se Lisboa e Vale do Tejo com 1.217 novos casos, a região Centro com mais 379, o Alentejo com mais 148 e o Algarve mais 60. Nos Açores confirmaram-se também mais 16 novos casos e na Madeira mais 11.


Nas últimas 24 horas morreram mais 63 pessoas, o número mais alto de óbitos desde o início da pandemia em Portugal. Mais de metade das mortes foram confirmadas na região norte (33 mortos). Em Lisboa e Vale do Tejo foram registas 22 vítimas mortais, no Centro cinco, no Alentejo um, no Algarve um e na Madeira um morto.

De acordo com os dados da DGS, os internamentos por Covid-19 aumentaram também. Há mais 129 doentes em enfermarias e mais 13 em unidades de cuidados intensivos.

RTP

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