Montenegro diz que Governo está “à deriva” e que PSD vai guiá-lo em nome do interesse nacional

O PSD reuniu o Conselho Nacional em Lisboa pela primeira vez na liderança de Luís Montenegro. O líder dos sociais-democratas disse que o Governo está “à deriva” e sem liderança. Montenegro percorreu inúmeras polémicas como o aeroporto de Lisboa e sobretudo as pensões.

No discurso de Montenegro na sua estreia como órgão máximo entre congressos, dedicou-se a atacar o Governo, referindo que “não tem Norte”, pois anda à “deriva, desorientado”.

O líder do PSD admite que a maioria do PS precisa de um “Norte”, cabendo à principal oposição “encarreirar o Governo” sempre que necessário, em nome do interesse nacional.

Conselho Nacional do PSD aprova simplificação de regras para militantes


O Conselho Nacional do PSD aprovou na quinta-feira por unanimidade a simplificação de regulamentos internos para a militância no partido, numa reunião que durou cerca de quatro horas e decorreu de forma pacífica.

Na primeira reunião magna entre Congressos da liderança de Luís Montenegro, presidente do PSD desde julho, o líder fez uma intervenção inicial de cerca de 45 minutos em que elogiou a coesão interna do partido, face a um Governo “desorientado e sem norte”.

“No período em que o PSD está unido, coeso, entrosado entre os seus diversos agentes, um Governo recém-empossado, dispondo de condições políticas excecionais, apresenta-se precisamente ao contrário do PSD: dividido, confuso, cheio de polémicas e contradições dentro de si. Um Governo que, de certo modo, está à deriva”, criticou.

Foram pouco mais de dezena e meia os inscritos para falar no Conselho Nacional e registou-se unanimidade na votação das duas alterações a regulamentos internos propostos pela direção.

No regulamento de admissão e transferência de militantes, passa a ser dispensada a apresentação de um comprovativo de morada quer para a inscrição de novos militantes, quer para a reativação da militância.

Deixa ainda de ser obrigatório que os novos militantes no PSD sejam propostos por alguém com mais de seis meses de militância, passando a ser facultativa essa indicação.

Foi igualmente aprovada a proposta da direção que altera o regulamento do Conselho Estratégico Nacional, órgão dinamizado pelo anterior líder Rui Rio, e que vai passar a ter uma dimensão mais reduzida e centrada apenas numa estrutura nacional, deixando de prever secções temáticas descentralizadas.

No ponto de análise da situação política, o tom geral das intervenções foi de apoio à atual direção e a relação com o partido Chega só foi mencionada por “um ou dois conselheiros” e nenhum deputado, segundo relatos feitos à Lusa.

SIC e RTP

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