Moradores protestam contra ampliação do Pavilhão das Goladas

Helena Queirós, moradora na Rua Adelina Caravana, em São Victor, questionou o executivo municipal, na última reunião de Câmara, sobre a intervenção que a autarquia vai fazer no Pavilhão das Goladas, ‘casa’ do Hóquei Clube de Braga. Segundo a moradora, depois de anunciada a empreitada, circulou um manifesto, com assinaturas dos moradores, contra a obra, que vai retirar espaço “onde já não existe”.

Recorde-se que, em junho, a Câmara de Braga anunciou o investimento de 1,6 milhões de euros na requalificação e ampliação do Pavilhão das Goladas, uma intervenção que duplicará a capacidade do equipamento, passando de 430 lugares sentados para 854.

A bracarense quis saber a quem pertencia o terreno e o pavilhão, para perceber “o porquê de ser a Câmara e dinheiros públicos a fazer a obra”, bem como o motivo pelo qual a comunidade não foi informada, lembrando que “já várias árvores foram abatidas”. “Para os moradores, esta decisão mostra o absurdo das construções pensadas para o voto, para interesses particulares, sem capacidade de refletir o futuro”, afirmou na reunião.

Na resposta, Ricardo Rio garantiu que a intervenção no Pavilhão das Goladas vai avançar, informando que “o terreno e o pavilhão” são propriedade do município. Para o presidente da Câmara, trata-se de “uma intervenção importante, que vai criar melhores condições para a prática desportiva”. O autarca considera que as questões levantadas por Helena Queirós são de “natureza subjetiva”. “Este é um equipamento desportivo que serve a população, além desta coletividade. É um equipamento que consideramos que é importante valorizar, não sendo justificadas as preocupações com as questões de ordenamento de trânsito”, finalizou.

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Liliana Oliveira
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