“Município deve ir mais longe no apoio às famílias e PME’s”
A CDU de Braga entende que o município deve ir mais longe nas medidas de apoio aos bracarenses em virtude do impacto da crise causada pela pandemia do novo coronavírus.
À RUM, o vereador sem pelouro da CDU na Câmara Municipal, Carlos Almeida, deixa elogios ao modo como a autarquia liderada por Ricardo Rio está a agir em matéria de saúde pública e na salvaguarda dos direitos dos trabalhadores municipais, mas diz que o apoio municipal económico às famílias e às pequenas-médias empresas é ainda insuficiente.
Nesse sentido, a CDU apresentou um conjunto de medidas – que serão levadas à reunião de Câmara da próxima segunda-feira – que passam pelo fim do pagamento das rendas de habitação social, isenção das taxas e tarifas da água e a criação de linhas de apoio a famílias, comerciantes e associações culturais e desportivas. Em todas as propostas, a CDU não estabelece nenhum prazo de cessação e explica que a actuação municipal deve acontecer consoante a evolução da crise pandémica.
De acordo com Carlos Almeida, a folga financeira da Agere e da BragaHabit, empresas municipais responsáveis pela gestão da água e da habitação social, permite a implementação das propostas.
CDU propõe ao município a compra de bens de comerciantes locais
Em época de crise no comércio, a CDU sugere ainda ao município que compre bens de produtores e comerciantes locais e os distribua à população em isolamento. Carlos Almeida explica que a medida é “uma resposta que pode ser usada por duas vias”.
“Por um lado, usa um sistema de apoio de compra e distribuição de bens essenciais à população em quarentena mais isolada; por outro, o município adquire bens e ajuda à quebra de receitas dos produtores, comerciantes e feirantes locais, que estão impedidos de desenvolver a sua actividade”.
