SC Braga inicia Taça da Liga “sem vender ilusões” mas com “obrigação de lutar pela vitória”

O treinador do SC Braga garante uma equipa “a fazer de tudo para vencer” na estreia nesta edição da Taça da Liga. A formação arsenalista recebe esta quinta-feira, às 20h15, o Paços de Ferreira, em partida da segunda jornada do grupo C.
Nas últimas duas épocas, a equipa arsenalista chegou à final da competição, tendo vencido em 2019/2020 e saído derrotada em 2020/2021. Sem querer “vender ilusões”, Carlos Carvalhal não esconde “a obrigação de lutar pela vitória” na próxima partida, que considera ter “caraterísticas semelhantes a uma final”, face ao reduzido número de jogos (dois por equipa).
Na jornada inaugural da fase de grupos, o Paços de Ferreira perdeu com o Boavista por 1-2. Nesse sentido, o SC Braga quer infligir a segunda derrota aos pacenses e resolver a questão com os axadrezados na derradeira ronda. “Vamos fazer de tudo para vencer e teremos que estar a um nível elevado para o conseguir. O Paços tem uma equipa competitiva. Nós vimos de uma significativa sequência de jogos e contamos estar ao melhor nível”, acrescenta, aludindo à série de três vitórias consecutivas que a equipa leva.
O jogo contra o Paços de Ferreira, para a Taça da Liga, surge três depois do triunfo frente ao Gil Vicente e três dias antes do duelo com o Portimonense, ambos a contar para campeonato. Face à sobrecarga de encontros, Carlos Carvalhal prefere não utilizar o termo rotatividade, garantindo que vai “colocar os melhores jogadores”, tendo em conta a sua condição física. “Não é fazer alterações por fazer, mas ver quem está melhor. Além disso, o banco tem-nos ajudado. Temos sido mais céleres a fazer substituições do que no passado”, refere.
Vitinha, ponta de lança proveniente da equipa B, estreou-se a titular na última partida frente ao Gil Vicente, com um golo marcado, juntando aos dois que já tinha feito diante do Moitense para a Taça de Portugal. A forma do jovem de 21 anos foi abordada por Carlos Carvalhal, considerando que os avançados do plantel – além de Vitinha, Abel Ruiz e Mario González – estão, neste momento, “ao mesmo nível”, apesar de terem “caraterísticas diferentes”.
“Por vezes, é necessário um jogo mais de ligação, outra vez de profundidade, outro tipo de jogo requer dois avançados. Tenho uma satisfação grande por ter três jogadores a competir por um lugar”, enaltece.
