Nova diretora do ICVS quer criar pontes com centros da Ásia

Expandir as redes do ICVS – Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde é um dos grandes objetivos da nova diretora, Patrícia Maciel. A cerimónia de tomada de posse decorreu esta sexta-feira, no auditório Zulmira Simões da EMUM, no campus de Gualtar, em Braga.

A América Latina, mais concretamente a República Dominicana, será uma das novas apostas, uma vez que além de partilharem “tópicos de investigação” existe já alguma interação, a nível individual, de investigadores da UMinho com profissionais de universidades locais. Os Estados Unidos da América são outro dos exemplos elencados pela diretora que realça, sobretudo, a vontade de alargar a rede do ICVS para o continente asiático, nomeadamente, para a China.

A biomedicina é uma das áreas chave do ICVS com especial foco em patologias como o cancro, doenças respiratórias infeciosas e neurociências.

Patrícia Maciel contará na sua equipa com os investigadores Maria de Fátima Baltazar e Agostinho Carvalho, como vice-diretores. Juntos pretendem, nos próximos 4 anos, apostar na inovação, internacionalização, mas a cima de tudo, na motivação dos cerca de 250 recursos humanos que compõem o ICVS. Um aspeto sublinhado pela responsável, visto que o subfinanciamento crónico da Universidade do Minho tem desanimado alguns investigadores.

Neste momento, o financiamento de projetos do ICVS chega, sobretudo, de candidaturas internacionais. Recorde-se que em 2020, o ICVS vendeu à Karl Storz uma nova tecnologia, made in UMinho, que pode ser utilizada no tratamento de pedras dos rins, por 1 milhão de euros.

Aos 20 anos, o ICVS sofreu uma “restruturação”, ganha um novo cartão de visita (site) e logotipo. O diretor cessante e presidente da Escola de Medicina, Jorge Correia-Pinto, frisa que apesar dos resultados positivos alcançados nos últimos quatro anos, há margem para “fazer mais” quer ao nível da competitividade interna quer no bem-estar da comunidade.

A cerimónia contou com a presença da presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia, que aproveitou o momento para informar sobre a abertura de concursos, em julho, e o arranque de um novo programa: o RESTART.

A ideia passa por “permitir que investigadores e investigadoras que tenham usufruído de uma licença parental nos últimos 18 meses possam candidatar-se a uma linha especial de financiamento que se pretende que seja de gestão simplificada”. O programa é orçado em 1,25 milhões de euros e irá financiar projetos até 50 mil euros.

A submissão de candidaturas poderá ser feitas entre 15 de fevereiro e 30 de março. 

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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