Número de nascimentos no primeiro semestre é o mais baixo desde que há registo 

Há pelo menos 30 anos que Portugal não registava tão poucos nascimentos no primeiro semestre do ano. Nasceram 37.675 crianças entre janeiro e junho, menos 4.474 do que em 2020 e o número mais baixo desde que há registo.


Segundo a TSF, nas últimas três décadas, só por duas vezes nasceram menos de 40 mil bebés entre janeiro e junho. Aconteceu em 2013 e 2014, com cerca de 39 mil recém-nascidos.

Estes dados, avançados pelo Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, revelam ainda que foi em Lisboa e no Porto onde se registaram mais nascimentos. No fundo da tabela ficaram Bragança e Portalegre.

O PNRN realiza, desde 1979, testes de rastreio de algumas doenças graves em todos os recém-nascidos. O painel das doenças rastreadas é constituído por 26 patologias: hipotiroidismo congénito, fibrose quística e 24 doenças hereditárias do metabolismo.

O exame, efetuado através da recolha de umas gotículas de sangue no pé da criança, permite “diagnosticar algumas doenças graves que clinicamente são difíceis de identificar nas primeiras semanas de vida e que, mais tarde, podem provocar atraso mental, alterações neurológicas graves, alterações hepáticas ou até situações de coma”, explica o INSA.

O “teste do pezinho” deve ser realizado entre o terceiro e o sexto dia do bebé e consiste na recolha de gotículas de sangue através de uma picada no pé do bebé.

Apesar de não ser obrigatório, o Programa Nacional de Rastreio Neonatal tem atualmente uma taxa de cobertura de 99,5%.

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Redação
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Abel Duarte
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