“O desaparecimento do FM é uma das maiores ameaças à rádio”

O presidente da Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR) considera que o desaparecimento do FM nos carros é uma das maiores ameaças para a rádio.

A propósito deste Dia Mundial da Rádio, Luís Mendonça, presidente da APR, passou pelos estúdios da RUM onde abordou algumas das ameaças, nomeadamente ao FM nos carros, plataforma preferencial dos portugueses para ouvirem rádio. “Acho que uma das maiores ameaças à rádio é o desaparecimento do FM nos carros [modernos]”, começa por responder. Recentemente, a APR conversou com uma congénere inglesa que faz esta gestão de conteúdos  com a ligação à chamada rádio híbrida. “Entro no carro, estou a ouvir a RUM aqui em Braga pelo FM, mas quando saio da zona limítrofe vou continuar a ouvir a RUM, só que a plataforma vai buscar a RUM à internet”, detalha.

O também jornalista e locutor da Universidade FM, em Vila Real, admite que o assunto é sério e não pode ser desvalorizado. Portugal ainda não tem qualquer plataforma deste género instalada, algo que é preciso trabalhar, defende. “Temos de pensar mais seriamente nisto porque qualquer dia não temos a rádio FM na viatura e é aí que estão os nosso ouvintes”, sublinhou.

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Elsa Moura
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Carolina Damas
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