Obra da nova sede da AAUMinho começa em 2023

Está mais perto de se concretizar o sonho antigo que percorreu múltiplas direções da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho). O reitor da instituição, Rui Vieira de Castro, disse, em entrevista à Rádio Universitária do Minho, que o concurso para a obra da nova sede da AAUMinho será lançado “nos inícios de 2023” e que esse será o ano de arranque dos trabalhos no terreno.


No programa Campus Verbal, Rui Vieira de Castro não fugiu à questão que se arrasta há quase vinte anos e que nos últimos dois anos teve desenvolvimentos significativos. Segundo o reitor, a Escola de Arquitetura entregará o projeto “até ao final deste ano, criando-se condições para avançar com a construção em 2023”.


O reitor reconhece a “essencialidade do projeto para a AAUMinho e para a UMinho” tendo em conta as condições físicas do edifício atual na rua D. Pedro V.

A nova sede ficará situada no coração do campus de Gualtar, junto dos estudantes, no entanto, antevêem-se outras dificuldades e desafios para os próximos tempos. A Associação Académica da Universidade do Minho tem uma reserva para a obra, mas o valor estará muito aquém das necessidades para um projeto desta envergadura, além do aumento exponencial dos preços na construção civil nos anos recentes.

Nesta medida, Vieira de Castro sugere “exercícios e iniciativas junto de eventuais patrocinadores ou financiadores” que possam vir a contribuir para rapidamente erguer o edifício exclusivamente dedicado aos estudantes da instituição de ensino superior. 

Sabe-se que o equipamento terá, entre outras valências, um auditório, salas de ensaio para os grupos culturais, salas de lazer e de trabalho e um bar académico.

Recentemente, no Encontro Caixa Alumni, a Associação Académica da Universidade do Minho exibiu a maquete do projeto que está a ser finalizado na Escola de Arquitetura.

Há mais de duas décadas que foi reconhecida publicamente a necessidade de construir uma nova sede da Associação Académica da Universidade do Minho, não só pela distância a que se encontra o edifício atual – Rua D. Pedro V, – mas também pelas condições físicas do equipamento. O assunto foi sempre colocado em cima da mesa pelas sucessivas direções da AAUMinho, mas os constrangimentos financeiros e a incerteza quanto ao local de construção arrastaram sempre este processo.


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Elsa Moura
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