Obras no sopé do Monte Picoto arrancam nos próximos dias

Segundo o presidente da Câmara Municipal de Braga (CMB), as obras no sopé do Monte Picoto vão avançar nos próximos dias. Contactado pela Universitária, na sequência da contestação de alguns comerciantes da Feira Semanal de Braga, o autarca adiantou os motivos que atrasaram o processo.

Ricardo Rio garante que a delonga deve-se à contestação judicial da parte de um concorrente devido ao processo de adjudicação. O edil reconhece que estas situações “têm vindo a ser cada vez mais frequentes em obras públicas”. O processo arrastou-se em instâncias judiciais durante os últimos dois anos. Todas as decisões foram favoráveis ao município, de acordo com o autarca bracarense.

O contrato já foi assinado em meados de Julho. Por conseguinte, Ricardo Rio anuncia que o projecto já pode avançar. A execução das obras ronda os seis meses, ou seja, tudo aponta para que a requalificação do espaço esteja concluída no primeiro trimestre de 2021.

A requalificação da zona de terra batida, junto à Rua Viriato Nunes, está orçada em meio milhão de euros. Para além de melhorar as condições aos feirantes e clientes, a empreitada visa criar novas soluções de estacionamento. Estão previstos 200 lugares.

Feirantes falam em “injustiça”. Para o presidente da CMB é uma “falsa questão”.


Esta terça-feira, a Universitária visitou a Feira Semanal de Braga e teve conhecimento que um grupo de comerciantes está a preparar uma petição. Esta acção deve-se ao facto de alguns feirantes, que estavam instalados no sopé do Monte Picoto, continuarem isentos das taxas de ocupação, sendo que desde a retoma do certame todos os comerciantes passaram, novamente, a pagar as taxas. Recorde-se que os feirantes em questão foram realocados em espaços temporários.

Questionado pela RUM sobre a problemática, o edil confessa que esta é uma “falsa questão”. Para Ricardo Rio esta é uma questão, sim, de justiça.

“Os feirantes que estavam instalados no sopé do Monte Picoto estavam em condições mais debilitadas no ponto de vista do conforto, segurança e acessibilidade quando em comparação com todos os outros. Não faz sentido só porque foram realocados num outro espaço temporariamente começar a cobrar uma taxa”, declara.

O presidente da Câmara Municipal de Braga salienta que “muitos dos feirantes que estavam indicados para ficar no sopé do Monte Picoto optaram por suspender actividade porque mesmo com a isenção das taxas a feira não era aliciante”.

Já sobre a questão dos juros que foram pagos pelos comerciantes, esses estão relacionados com taxas de ocupação em atraso. 

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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Carolina Damas
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