Oposição fala em “convulsão interna” na Taipas Turitermas; Presidente da Câmara desvaloriza

A coligação Juntos por Guimarães mostra-se preocupada com o facto de a Taipas Turitermas estar “constantemente em convulsão interna”. A expressão foi utilizada por Hugo Ribeiro na reunião de câmara desta terça-feira.

Um ano e meio depois de ter assumido o cargo de diretor executivo, Miguel Sousa está de saída, alegando motivos pessoais. Vai ser substituído por Vítor Pais, presidente da União de Freguesias de Santo Estêvão de Briteiros e Donim. Aliado a essa troca, o vereador da oposição alerta para o processo judicial interposto por Hélder Pereira, antigo médico ligado à cooperativa, pedindo uma indemnização superior a 450 mil euros, depois de o contrato ser rescindido unilateralmente em abril de 2021.

Perante o exposto, o vereador da coligação formada por PSD e CDS receia que a entidade, detida a 94% pela Câmara de Guimarães, “não se esteja a dedicar de forma séria, construtiva e estável”. Na conferência de imprensa que se seguiu à reunião, lamentou ainda que os diretores executivos da Taipas Turitermas sejam da mesma “família partidária”, do PS.


“Este padrão de que as pessoas escolhidas são todas do mesmo partido desconforta um pouco. Temos de deixar a política de lado e as instituições fazerem o seu verdadeiro trabalho, que é prestar serviços de qualidade aos seus utentes”.

Confrontado com estes casos, o presidente da Câmara Municipal de Guimarães desvaloriza, apelidando de “processos de gestão corrente”. Para Domingos Bragança, a troca na direção é “normal”. “Nós é que não estamos habituados. Isso é o normal do dia a dia nas empresas, na câmara e em todo o lado. É assim a vida”, atira, acrescentando, em relação ao outro assunto, que a ação judicial se trata de um “direito” de qualquer cidadão.

Apesar de não se mostrar preocupado com os temas supracitados, não esconde que a Taipas Turitermas tem “um nível de endividamento um bocado elevado”. Resultante do “investimento forte no edifício termal e no polidesportivo” e de “uma menor comparticipação de fundos comunitários do que o esperado”, esse problema deve ser “resolvido”, avisa o presidente da Câmara Municipal. 

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Tiago Barquinha
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