Oposição pergunta pelo Campus da Justiça de Guimarães. Autarca garante que não está parado

A oposição em Guimarães criticou o executivo socialista pelo “atraso” no compromisso que assumiu para a construção do Campus da Justiça. A construção deveria arrancar em março de 2022, mas André Coelho Lima, da coligação juntos por Guimarães, acusa Domingos Bragança de apresentar promessas sem ter condições de as cumprir. 

Aos jornalistas depois da reunião de executivo, o social democrata lembrou que a ideia foi apresentada “no ano das legislativas” considerando que se tratou de mais um anúncio eleitoralista. 

“A fase do projeto de arquitetura foi entregue, não conhecemos a sua apreciação. Não sabemos se foi autorizado pelo Tribunal de Contas a passagem do direito de superfície do município para o instituto de gestão financeira e dos equipamentos da justiça. Não sabemos se o projeto está aprovado, não sabemos nada. A segunda fase, que era a fase infraestrutural, não iniciou portanto, neste momento não há nada”, detalhou em tom crítico.

Na resposta às acusações, o autarca socialista sublinhou a ideia de que em Guimarães estão “muitas obras” em curso, apesar de a oposição, no ano passado, ter apelado ao foco no combate à pandemia em detrimento da realização de obras infraestruturais. Domingos Bragança respondeu ainda que o projeto “está pronto para avançar para a especialidade” e acusou a oposição de “falar daquilo que não sabe”. Na mesma declaração, o socialista reconheceu, no entanto,  alguma “culpa” por não ter “oportunidade de explicar” o que o executivo socialista está a fazer.

Recorde-se que no novo espaço da Justiça, em Guimarães, ficarão instalados os Tribunais Cíveis da Comarca de Guimarães, com as valências da Família e Menores, do Trabalho, Comércio e Execuções, incluindo as criminais.