Oposição preocupada com número elevado de avenças no Parque da Mumadona

A oposição vimaranense está preocupada com a lotação dos parques de estacionamento automóvel da cidade, em especial o da Mumadona, devido ao projeto de pedonalização previsto para o centro. A maioria socialista já iniciou os testes de avaliação do impacto do fecho ao trânsito das ruas da Alameda S. Dâmaso, Largo do Toural e da Rua de Santo António.
Neste momento, de acordo com a vereador do CDS/PP, Vânia Dias da Silva, 80% da lotação do Parque da Mumadona diz respeito a avenças. Ora, a oposição receia que caso nada seja feito, o centro de Guimarães passe a estar deserto.
“A queixa recorrente de que não há estacionamento no parque da Mumadona deve-se, obviamente, a essa circunstância. Fechando-se o centro da cidade ou as ruas que estão em estudo para o efeito, esse dilema vai aumentar. Nós não queremos cidades desertificadas, nem de moradores, nem de trabalhadores”, alerta.
A vereadora da coligação de direita quer perceber se algumas das avenças são anteriores à reformulação do regulamento, datado de 2019. Vânia Dias da Silva critica ainda a postura do presidente do Município de Guimarães, uma vez que não é conhecido o projeto concreto para a pedonalização.
“É preciso sabermos exatamente o que está na cabeça do sr. presidente, porque é só lá que está (o projeto)”, ironiza. “Sabemos muito pouco sobre esse processo que é crucial para Guimarães. Fazer isso à pressa será desastroso”, acrescenta.
Em resposta, o presidente Domingos Bragança garante que pretende colocar um travão na utilização dos parques como se fossem garagens. Em cima da mesa está a criação de novos parques. Uma das soluções que está a ser analisada poderá nascer na Alameda Dr. Alfredo Pimenta.
O edil confessa que soluções na República do Brasil e na Alameda de São Dâmaso foram recusadas. Quanto às avenças, são para “diminuir”, cumprindo as questões legais.
