PAN Braga organiza palestra digital ‘Saúde Mental em Isolamento’

O impacto da pandemia e do confinamento na saúde mental da população vai estar em discussão esta quarta-feira, a partir das 18h30, na página de Facebook do PAN Braga. A palestra ‘Saúde Mental em Isolamento’ conta com a presença da psicóloga Sara Brandão e com a moderação do porta-voz distrital do partido.

“Perceber de que modo o isolamento pode agravar situações de saúde mental e o que se pode fazer para o prevenir” é o principal objectivo do evento, de acordo com Rafael Pinto. Nesse sentido, além de se abordar o seu efeito na sociedade, em geral, e nos grupos de risco, em particular, o responsável distrital adianta que será dado um enfoque especial às crianças.

O porta-voz destaca a importância de se perceber “o que se pode fazer para ajudar as crianças a ultrapassar este momento”, tanto em termos escolares, como ao nível do seu desenvolvimento. Na iniciativa, que será acompanhada por uma intérprete de língua gestal, vão também ser partilhadas técnicas que auxiliem as pessoas a lidar com o stress.

PAN defende contratação de mais psicólogos

No sentido de potenciar o tratamento da saúde mental, o PAN considera que a classe profissional dos psicólogos deve ser mais valorizada. Para o Orçamento do Estado deste ano, Rafael Pinto destaca que o partido “conseguiu aprovar” a isenção do pagamento do IVA para psicólogos clínicos, o que “já foi uma vitória”, no seu entender.

O porta-voz da distrital de Braga acrescenta que é necessário também “aumentar a contratação a tempo inteiro de profissionais para o Serviço Nacional de Saúde, para as escolas e para os estabelecimentos prisionais”. Atendendo ao programa eleitoral do PAN para a actual legislatura, o partido defende a contratação de 200 profissionais para os cuidados de saúde primária, de 150 para agrupamentos e estabelecimentos escolares públicos e de 60 para os serviços prisionais.

Além desta medida, Rafael Pinto considera que devem existir “mais campanhas para acabar com o tabu e com a estigmatização das doenças mentais” e “uma maior avaliação destas doenças tendo em conta a utilização de anti-depressivos e de psico-fármacos”. “Queremos perceber até que ponto isto pode afectar a nossa população, uma vez que Portugal é um dos países da Europa com maior consumo destas substâncias”, acrescenta.

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Tiago Barquinha
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Carolina Damas
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