Pandemia não ditou o encerramento de empresas da Startup Braga

A pandemia de Covid-19 não ditou o encerramento de nenhuma empresa afecta ao universo da Startup Braga. A garantia é do director, Luís Rodrigues.

O regime de lay-off foi o recurso mais utilizado pelas empresas, de modo a “conseguirem ultrapassar esta fase e manter os postos de trabalho”. No entanto, o responsável não esconde que em alguns casos foi necessário “ajustar a dimensão das equipas e não renovar contratos”. 

Para outras empresas, a pandemia do novo coronavírus foi uma janela de oportunidade, visto que acabaram por adaptar as suas actividades às necessidades do mercado nacional e internacional. 


Para fazer face a esta conjuntura adversa, a Startup Braga tem apoiado as empresas, nomeadamente na candidatura a apoios criados pelo Governo. No âmbito da call INNOV-ID, doze empresas da comunidade Startup Braga apresentaram candidaturas, sendo que nove delas foram seleccionadas para avaliação. Neste momento, decorre a fase de negociação que termina a 31 de Agosto. Na corrida estão cinco startups bracarenses.

Em causa podem estar apoios na ordem dos “100 mil euros para cada, o que pode traduzir-se em meio milhão de euros angariado pelas startups da nossa comunidade”. Uma verdadeira lufada de ar fresco para as startups bracarenses.

A Startup Braga associou-se ao movimento Tech4Covid-19. O objectivo deste movimento passou por exigir ao Governo medidas específicas para o sector do empreendedorismo. Para o director da Startup Braga, o papel do movimento foi decisivo, mas as ajudas que chegaram do Estado ficam aquém do necessário. “A call INNOV-ID terá sido a única com impacto no universo das startups”, declara. 


Quando questionado sobre os efeitos da pandemia nas exportações e vendas dentro da Startup Braga, Luís Rodrigues afirma que esse “raio X”  só será possível no início de 2021. À Universitária, o responsável confessa que acredita que a actual conjuntura vai colocar no mercado “uma quantidade de talento como há muito não se via”.


“Poderá ser uma oportunidade para estimular o ecossistema e para podermos assistir, no fundo, àquilo que terá sido um fenómeno no pós-crise de 2010-2011 em que tivemos o ‘boom’ de startups, em Portugal”. 


Em Outubro, a Startup Braga vai arrancar com o programa de pré-aceleração de negócios Startup Your Point no âmbito da StartPoint, iniciativa da Associação Académica da Universidade do Minho. Já o terceiro e último programa de incubação de 2020 termina a 30 de Outubro. 

A Startup Braga nasceu em 2014 e já conta com uma comunidade de 150 empresas onde foram criados mais de 600 postos de trabalho directos. No conjunto, estas startups angariaram 50 milhões de euros.


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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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