Parque das Camélias vai ganhar um relógio de sol
Vai nascer no Parque das Camélias um relógio de sol. A garantia é deixada pela investigadora do Departamento de Matemática da Escola de Ciências da Universidade do Minho, Maria Elfrida Ralha, aos microfones do UMinho I&D. O processo de instalação está a ser coordenado em parceria com o Município de Braga.
Na cidade dos arcebispos existem mais de 30 instrumentos científicos deste género, dois dos quais na Sé de Braga. Entretanto, a investigadora lamenta que o exemplar identificado no Parque da Ponte tenha desaparecido.
“O relógio está a ser desenhado pela Comissão de Interação com a Sociedade da Escola de Ciências. Esperamos que possa ser construído com a ajuda de crianças das escolas do concelho”, refere a investigadora, de modo a preservar e dar a conhecer aos mais novos este património.
Os trabalhos deverão ocorrer até ao final do ano, no solstício de inverno, 21 de dezembro, que para além de ser o dia mais curto do ano é também, de acordo com os romanos, o “início da esperança”.
Nos dias de hoje, os relógios de sol são principalmente utilizados para decoração, mas durante muitos anos eram vistos como símbolos de poder nas casas senhoriais. No caso da agricultura, eram utilizados para saber as horas em que os canais de água tinham de ser direcionados para os campos vizinhos.
