Parque Urbano das Camélias perde dois pinheiros mas ganha 800 árvores

Vão ser abatidos “um ou dois pinheiros-mansos de pequeno porte” na sequência da obra, no Parque Urbano das Camélias. O abate deve-se à implementação de um escadório, que integra o plano de arquitectura desenhado para o local. Recorde-se que a Câmara de Braga investiu cerca de 331 mil euros na requalificação do espaço, que vai permitir ao Parque da Ponte crescer cerca de três hectares. O projecto está integrado na Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas e conta com comparticipação financeira do POSEUR.

O tema foi levado à reunião do executivo municipal, esta segunda-feira, pelo vereador da CDU, depois de ter recebido algumas denúncias. 

De imediato, o vereador do Ambiente, Altino Bessa, clarificou que, aproveitando um terreno actualmente devoluto entre o Parque de Campismo e a Escola Profissional de Braga, vão ser plantadas “200 árvores e 600 arbustos” no local. O vereador recusou, assim, a ideia de que “a Câmara só corta árvores”. “Do ponto de vista técnico na execuçao do projecto é preciso remover árvores de pequeno porte ou que até do ponto de vista do seu estado sanitário não estão salvaguardadas. É confundir a floresta com a árvore, num cenário em que a Câmara está a contribuir para qualificar o parque arbóreo da cidade”, justificou ainda Rio.

Para Carlos Almeida, “a justificação de abate de árvores deve estar sempre presente, porque, de outra forma, torna incompreensíveis” estas situações e evita”interpretações erradas sobre o que é feito pelo município”.

O Parque Urbano das Camélias contará com circuitos de circulação pedonal e espaços de de lazer, área de merendas e uma zona panorâmica sobre a cidade.

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Liliana Oliveira
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Sara Pereira
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