PCP quer respostas do Governo sobre carreiras dos funcionários do Hospital de Braga

O PCP quer saber por que razão ainda não foi aplicado o contrato colectivo de trabalho a quase 800 trabalhadores do Hospital de Braga. 


Ontem, junto ao Hospital, os funcionários estiveram em protesto pelo facto de ainda não terem o contrato colectivo de trabalho, após a mudança, há quase um ano, da gestão público-privada da unidade de saúde para o Estado português.


À RUM, Simão Fernandes, membro do PCP de Braga, assinala que os comunistas estão do lado dos trabalhadores. “Continuam a não ser aplicadas as carreiras gerais e os rendimentos idênticos que são aplicados noutras E.P.E (Entidade Pública Empresarial)”, refere, lamentando que o Governo tenha não aproveitado o princípio de acordo para a regularização contratual de 168 enfermeiros do hospital para regularizar a situação dos restantes trabalhadores.

Para atribuir mais corpo à defesa dos trabalhadores, o PCP já fez chegar duas questões ao ministério da Saúde. “O Governo tem de esclarecer por que razão, passado quase um ano, ainda não resolveu esta injustiça, apesar de ter sido alertado diversas vezes para a situação, inclusivamente com uma manifestação destes trabalhadores à porta do ministério da Saúde, em Março do ano passado”, avisa, questionando ainda “as medidas que pretende o Governo tomar para corrigir o problema, incluindo a assunção dos retroactivos a 1 de Setembro de 2019″.

Ontem, em declarações prestadas à RUM, a administração do Hospital de Braga esclareceu que “continua empenhada na resolução do processo, estando em contínua comunicação com a Direção-Geral do Emprego e Relações do Trabalho e a Tutela”.

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Pedro Magalhães
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