PCP questiona Comissão Europeia sobre eventual acesso da Coelima a fundos comunitários

O PCP quer saber se a Coelima desperdiçou fundos europeus, tendo já questionado a Comissão Europeia.

De acordo com o partido comunista, a Coelima, empresa têxtil de Guimarães que anunciou recentemente a insolvência, terá tido acesso a fundos comunitários.

“Preocupa-nos que tenha havido, supostamente, uns apoios europeus que chegaram à empresa e queremos saber a razão pela qual os fundos não estão a ser utilizados para salvaguardar os direitos dos trabalhadores”, diz à RUM Simão Fernandes, membro do secretariado regional do PCP de Braga.


A Coelima anunciou a insolvência com um passivo de 29,5 milhões de euros, situação que terá surpreendido os mais de 250 trabalhadores. Segundo Simão Fernandes, a produção na empresa têxtil até aumentou no ano passado.


“Dezenas de trabalhadores disseram-nos que, no ano passado, tiveram mais produção, devido à crise do setor têxtil asiático. Os trabalhadores estranham todo este processo, num momento em que estão a produzir mais e até, como alguns dizem, a dar horas”, diz o membro do PCP.


A empresa têxtil Coelima, do grupo Moretextile, está insolvente na sequência de dívidas à banca, fornecedores e outras empresas. O pedido de insolvência, que identifica 250 credores, já foi entregue no Tribunal de Comércio de Guimarães que decretou a insolvência da têxtil.

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Pedro Magalhães
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Carolina Damas
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