Pela primeira vez desde Março há menos de 30 doentes nos cuidados intensivos com covid-19

A semana passada foi a semana com menor número de novas infecções desde Março e confirma-se a tendência decrescente das últimas semanas.
Regista-se ainda o menor número de internados desde 2 de Março, enfatizou o secretário de Estado, esta segunda-feira.
Lacerda Sales referiu que estes números “dão alento”, mas que é necessário manter todas as medidas de precaução.
Portugal registou nas últimas 24 horas mais três óbitos, 157 casos e 89 recuperados, de acordo com o novo boletim que acaba de ser publicado.
Desde o início da pandemia já morreram 1.759 pessoas no país. Houve 52.825 casos confirmados, dos quais 38.600 são casos recuperados.
Quanto ao número de casos internados, é neste momento de 374 utentes, dos quais 29 nos cuidados intensivos.
Dos casos activos, encontram-se a recuperar no domicílio 97% e os restantes estão internados (0,2% nos cuidados intensivos).
A taxa de letalidade global é de 3,3% e acima dos 70 anos é de 15,8%, disse o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales.
O governante confirmou ainda que há 72 lares com casos activos, ou seja, 2% do universo total. São, em concreto, 545 utentes e 200 profissionais positivos nestas instituições.
Avaliação da abertura dos bares noturnos e discotecas exige “grande cuidado”
Questionado sobre a possibilidade de voltar a abrir bares noturnos e discotecas, Rui Portugal disse ser necessário avaliar esta questão “caso-a-caso”.
Esta questão “exige um grande cuidado em termos da sua avaliação”, esclareceu o subdiretor da DGS.
É preciso ter em consideração as infraestruturas e os espaços em causa, segundo a DGS. Por isso, mesmo espaços em excelentes condições estruturais precisam de avaliar como é que “os cidadãos podem utilizar esses espaços numa situação pandémica com esta”.
“Obviamente que a infraestrutura é importante para a minimização do risco, mas não é tudo”.
