Plano Estratégico UMinho 2028 será apresentado em dezembro

O Plano Estratégico de Médio Prazo da Universidade do Minho, até 2028, será apresentado a 10 de dezembro. Este plano integra um corpus de documentos orientadores da atividade institucional do qual fazem parte os estatutos da universidade, o plano de ação para o quadriénio, os planos e relatórios de atividades anuais e os orçamentos e relatórios de contas.
Na reunião extraordinária do Conselho Geral, desta segunda-feira, o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, fez um ponto de situação do dossiê, sendo que a equipa reitoral está em condições de apresentar a primeira versão do plano em julho, quer aos presidentes das unidades orgânicas quer ao senado académico. O responsável máximo da academia minhota pretende avançar, também, com uma sessão aberta ao público, mesmo que este processo possa vir a coincidir com as sessões que serão realizadas, entre junho e julho, para debater a continuidade ou não do regime fundacional da UMinho.
Uma vez que este é um documento, que nas palavras do reitor, precisa de ser “maturado”, o responsável máximo da academia minhota defendeu que a apresentação final e discussão em torno do dossiê deve ser feita em dezembro. “Teno consciência que a sobreposição com o processo eleitoral pode ter outras implicações, embora também me pareça que a permeabilidade entre as duas discussões não é tão elevada, tendo em conta a natureza do documento”, explica.
“2021 é um ano vazio”.
Tiago Miranda, representante dos docentes, deixou críticas ao facto do plano, que está neste momento a ser construído, não ter efeitos sobre o ano de 2021, visto que será apresentado já no final do mesmo. Tiago Miranda aconselhou à extensão do documento até 2030 em vez de 2028, caso contrário será um aplano para seis anos. Recorde-se que o anterior Plano Estratégico de Médio Prazo vigorou entre 2013-2020.
Já Joaquim Freitas, membro externo do Conselho Geral, discorda. “Parece-me que será mais fácil fazer um plano exequível e realista se ele tiver períodos de duração mais curtos”, afirma. O conselheiro alerta também para a necessidade deste documento não ser “contaminado” pelo contexto pandémico. “Tem de ir além do assunto pandémico”, sustenta.
Em resposta aos conselheiros, Rui Vieira de Castro começa por referir que o ano de 2020 “foi tudo menos adequado à discussão sobre o que seria o plano estratégico para a universidade”. O reitor defende que o Plano Estratégico UMinho 2028 coincida com o período de vigência dos programas quadro quer nacionais quer europeus.
Já sobre a “contaminação” do plano, Vieira de Castro garante que essa é uma preocupação a ter em conta. Para que tal não venha a ser uma realidade, será essencial o debate alargado junto da comunidade académica.
