Ponte da Barca desafia UMinho para laboratórios vivos no Parque Peneda Gerês e Rio Lima

O presidente do Município de Ponte da Barca lançou dois desafios à Universidade do Minho. À margem da inauguração da exposição itinerante “Universidade do Minho: 50 anos a reinventar a educação e o conhecimento”, esta quarta-feira, Augusto Marinho confessou que gostaria de poder contar com a instituição de ensino superior minhota para o desenvolvimento de trabalhos de investigação quer no coração do Parque Nacional Peneda Gerês, quer no Rio Lima, onde irá nascer um Centro Interpretativo no próximo ano.
Para o autarca, esta é uma forma de “incorporar conhecimento científico, neste caso, muito especializada e diferenciada no Parque Nacional. Aquilo que nós procuramos é também trazer esse conhecimento via a Universidade do Minho para trabalhar connosco, disponibilizando espaços para que possa ser proveitoso para quem está a investigar”, refere.
Ao longo dos anos, a UMinho tem vindo a conseguido estabelecer uma “relação estreita” com este município do distrito de Viana do Castelo, nomeadamente, através da captação de alunos de excelência. Para a pró-Reitora para a Comunicação Institucional, Teresa Ruão, a instalação desta exposição no território é uma forma de “retribuir essa abertura para com a universidade”.
Questionada pela RUM sobre os desafios lançados pelo edil local, a responsável frisa que a Universidade “precisa de laboratórios vivos, onde os seus investigadores possam fazer investigação”, logo o pedido de colaboração será reportado ao reitor da academia.
“Estou absolutamente convencida que existe do lado da Universidade do Minho a competência científica que é necessária e também a vontade de ajudar o município naquilo que for preciso, desenvolvendo projetos que nascerão em papel, mas que estou certa podem vir a evoluir para uma concretização”, conclui.
